O treinador Elano Blumer foi apresentado oficialmente na tarde desta sexta-feira, no CT Wilson Campos. Na coletiva, Elano foi perguntado sobre seus últimos trabalhos, além da atual situação do Timbu, que precisa ter um aproveitamento de quase 50% neste segundo turno para escapar do rebaixamento. O treinador agradeceu pela oportunidade e convocou a torcida para comparecer no seu primeiro desafio à frente do Náutico, amanhã, contra o Londrina.
“Primeiro agradeço ao presidente Diógenes pela oportunidade, obrigado toda a diretoria. Eu tenho aprendido bastante sobre a história do Náutico, essa história vitoriosa, e ouvi essas pessoas que fazem parte de uma história vitoriosa do clube. Me sinto muito lisonjeado por estar num estado que eu que eu sou apaixonado, de pessoas com muita alegria e muito receptiva. Desde que eu cheguei aqui, no convívio com o presidente e com o Ari, tem sido essa mistura de conversa sobre trabalho, de entendimento sobre tudo, mas sempre tem aquela descontração da conversa, eu acho que isso é fundamental para ter bons relacionamentos, independente de qualquer situação”, iniciou o treinador.
“Me sinto plenamente preparado, porque eu me preparei, e estou me preparando ainda para ser um treinador. Essa situação que eu estou vivendo não é nova para mim, por isso me sinto preparado. Eu acredito muito no elenco que eu tenho, e a gente vai tentar extrair o mais rápido possível dessa galera para que a gente consiga alcançar os objetivos”, comentou Elano.
Em 18º colocado com apenas 18 pontos, o Náutico precisa de uma vitória e torcer por um tropeço dos adversários diretos (CSA e Ituano), para sair da zona de rebaixamento – mas a rodada seguinte, o Náutico encara o Bahia, fora de casa, valendo a vice-liderança para os baianos. Um confronto que será muito complicado para o Timbu.
“A gente não vai sanar todos os problemas em 10 dias, a gente vai continuar tendo problemas, e não é só o Náutico que tem problema, todos os times tem problema, só que a gente não tem que ficar preocupado com os outros, a gente tem que preocupar com a gente. Então assim, o principal, o “start” que nós temos que dar é a nossa competitividade. Vou dar um exemplo no jogo que eu acompanhei do Náutico que foi extremamente fantástico, 30 minutos, que foi do Novorizontino – ali houve uma entrega, uma disputa, uma competitividade: a Série B é aquilo ali. Se for menos do que aquilo ali, a gente vai sofrer para ter os resultados”, completou o treinador.