Jean Carlos é denunciado ao TJD-PE por tentativa de agressão a árbitra e poderá sofrer 90 dias de suspensão

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O Náutico poderá ficar sem seu jogador principal, isto porque o meia Jean Carlos está arriscado a tomar uma punição de no mínimo 90 dias por conta da confusão com a árbitra Déborah Cecília na final do Campeonato Pernambucano. O procurador do Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco, Roberto Ivo, denunciou nesta segunda-feira o camisa 10 do Náutico pela expulsão e pela suposta tentativa de agressão à árbitra. O julgamento será na próxima segunda-feira.

Em termos de punição, Jean poderá sofrer de quatro a doze partidas no Pernambucano 2023 e uma pena mínima de 90 dias, caso seja constatado uma tentativa de agressão a Déborah Cecília, com efeito imediato, ficando assim, de fora da Série B por 3 meses.

Relembrando o caso

Aos 19 minutos do primeiro tempo da Final do Pernambucano, Yuri Bigode e Jean Carlos disputavam espaço fora da disputa da bola até que o meia alvirrubro desferiu uma cotovelada no rosto do volante do Retrô. O VAR chamou a árbitra Deborah Cecília para checar o lance, e a juíza expulsou o meia aos 22 minutos de jogo. Jean então parte para cima de Deborah, levantando o braço esquerdo e reclamando enfaticamente, sendo contido pelos seus companheiros e pelos atletas do Retrô.

Após a partida, Deborah registrou na súmula que Jean tentou agredi-la: “Aos 22 minutos do primeiro tempo expulsei com cartão vermelho direto o senhor Jean Carlos Vicente, número 10 da equipe do Náutico, por desferir uma cotovelada fora da disputa da bola no rosto do seu adversário. Após eu ter apresentado o cartão vermelho direto, o jogador expulso partiu em minha direção na tentativa de me agredir, sendo contido pelo árbitro assistente Clóvis Amaral, e por seus companheiros de equipe, além disso relutou a sair do campo de jogo, sendo retirado por seus próprios companheiros de equipe”

Jean Carlos, logo após o jogo, falou em sua rede social sobre o caso, e negou veementemente de ter tentado agredir a oficial, explicando ter ido com o braço levantando mimicando a ação que cometeu no lance da expulsão: “Eu não fui agredir. Meu movimento com o braço foi para mostrar a ela o que eu tinha feito com o jogador para sair dele e não dar cotovelada. Não quis agredir nem ela nem o jogador do Retrô. Jamais eu partiria pra cima dela, o movimento ali foi da emoção e revolta pela expulsão e eu questionaria qualquer árbitro”, disse o meia.

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