Náutico vence de 1 a 0, bate o Retrô nos pênaltis e é Bicampeão pernambucano

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Em um fim de tarde cheio de emoções, o Náutico consegue o empate do placar agregado, vai aos pênaltis e tem como grande herói o goleiro Lucas Perri, que fez duas belas defesas e garantiu o Bicampeonato para o Timbu, que venceu seu 24º Título Pernambucano. O gol no tempo regulamentar foi marcado por Pedro Victor, que sofreu um pênalti e converteu a cobrança com maestria. A vitória também não foi fácil após a expulsão de Jean Carlos aos 23 minutos do primeiro tempo após uma cotovelada em Yuri Bigode, forçando a equipe alvirrubra a jogar com menos um até o final da partida.

Resumo

Primeiro Tempo

O Náutico dominou a primeira etapa por completa, como esperado de um time que entrou em campo atrás do placar. Mas apesar da grande posse de bola, e da pressão no ataque, o Timbu não conseguia criar chances reais de perigo ao gol de Jean. Aos 19 minutos, Jean Carlos, camisa 10 e craque da equipe, viria a tornar a tarefa do Náutico ainda mais complicada, após o atleta ser expulso de campo pela intervenção do VAR – Jean estava sendo agarrado por Yuri Bigode quando atingiu o rosto do adversário com o cotovelo, na tentativa de livrar a marcação. Após receber o cartão vermelho da Árbitra Deborah Cecília, o jogador se descontrolou e partiu para cima da oficial, que precisou ser protegida pelos atletas do Retrô e do Náutico.

Pedro Victor marcou o único gol da partida e comemorou junto a torcida do Náutico. Foto: Tiago Caldas / CNC

Mesmo com um a menos, o Náutico continuou pressionando e foi premiado com um pênalti em cima de Pedro Victor, que aos 49 minutos, entrou na área pela linha de fundo tentando penetrar pela ponta e sofreu um carrinho por fora da linha de campo. O VAR interferiu e Deborah Cecília marcou pênalti. Com muita categoria, Pedro Victor abriu o placar na Arena de Pernambuco.

Segundo Tempo

O Retrô naturalmente foi quem ditou o ritmo no início da segunda etapa, já que precisava do empate para ser campeão. Gelson chegou perto após um vacilo na saída de bola do Náutico – o meia bateu cruzado e Lucas Perri teve que fazer uma defesa sensacional para salvar o Timbu. Charles também tentou um chute de longe, e a bola passou a centímetros do ângulo do gol alvirrubro.

Richard Franco entrou bem e foi destaque do Timbu no segundo tempo. Foto: Tiago Caldas / CNC

Richard Franco, que entrará na metade do segundo tempo, saiu costurando todo o meio de campo e defesa do Retrô em uma grande jogada individual, mas o chute foi fraco, não trazendo muitos perigos ao goleiro Jean. Leandro Carvalho também trouxe várias chances perigosas, uma delas sendo uma cobrança de escanteio com veneno, que exigiu atenção do goleiro da Fênix, mas nada evitou a quarta decisão do Pernambucano seguida nos pênaltis.

Pênaltis

O Náutico foi o primeiro a bater, com Hereda. O lateral bateu como costuma, alta no ângulo, a bola bateu no travessão esquerdo e entrou no gol, o que assustou a torcida alvirrubra. Charles então foi bater a primeira para o Retrô – o volante bateu forte no meio e com os pés, Lucas Perri defendeu brilhantemente, deixando o Timbu na vantagem.

Lucas Perri fez duas belas defesas de pênalti. Foto: Tiago Caldas / CNC

Richard Franco foi o segundo do Timbu, e o volante decidiu fazer o mesmo que Charles, mas o meia alvirrubro foi mais sortudo e converteu o pênalti. O lateral Pedro Costa foi o segundo encarregado de bater o pênalti para o Retrô, mas novamente, em uma ponte incrível, Lucas Perri brilhou mais uma vez defendendo uma bola no canto inferior esquerdo muito difícil.

Richard Franco converteu o seu pênalti deixou o Timbu na vantagem. Foto: Tiago Caldas / CNC

Camutanga foi o terceiro para o Timbu, mas o xerife alvirrubro bateu muito embaixo da bola, mandando o 3×0 nos pênaltis do Timbu para as arquibancadas do setor sul da Arena de Pernambuco. Augusto Potiguar, por outro lado, conseguiu ser o primeiro do Retrô a bater o goleiro Lucas Perri, batendo no mesmo canto inferior esquerdo, o paredão alvirrubro até foi na bola, mas a batida bem no cantinho foi perfeita, fazendo 2×1 Náutico.

Foi a vez de Ewandro bater, e o atacante conseguiu converter a quarta cobrança deslocando o goleiro Jean para a esquerda e batendo na direita do gol. Guilherme Paraíba não podia perder, e não perdeu mesmo, batendo no canto superior esquerdo de Lucas Perri, que mais uma vez, pulou no canto certo, mas não conseguiu alcançar.

Mais uma vez Júnior Tavares foi decisivo, marcando o pênalti do título Pernambucano. Foto: Tiago Caldas / CNC

Por fim, caiu mais uma vez nos pés de Júnior Tavares a tarefa de decidir uma disputa de pênaltis para o Timbu. O lateral esquerdo alvirrubro respirou, caminhou com calma até a bola e converteu mais um de seus pênaltis frios e calculistas, deslocando o goleiro para a esquerda e marcando no canto inferior direito do go do Retrô, sacramentando assim, o Vigésimo Quarto Título do Náutico no Campeonato Pernambucano.

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