Roberto Fernandes exalta virada do Náutico e elogia desempenho dos atletas

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A virada do Náutico ontem, contra o CRB, com uma equipe alternativa, foi muito importante para o processo de recuperação do Náutico, que agora chegou a sua segunda vitória seguida na Série B e chega com moral para a final do Pernambucano contra o Retrô. O treinador Roberto Fernandes comemorou o resultado excelente não apenas para o Brasileiro, mas também para a moral do elenco.

“Os caras hoje me surpreenderam. Esperava um resultado positivo, mas o desempenho me surpreendeu. A molecada está de parabéns. A vitória contra o Operário era fundamental para frear a seca de vitórias e gols. E hoje, para mostrar que o grupo é forte e comprometido. Pode não ser o elenco dos sonhos, mas ele está junto e remando para o mesmo lado. A palavra sempre foi oportunidade para os jogadores. A partir de domingo temos um elenco só. Os jogadores entenderam o recado. Eles me deram a resposta que eu queria ouvir. ‘Estamos aqui, professor’. Era isso que eu queria ouvir. A vitória foi fundamental”, celebrou o treinador.

Aílton Silva (Esq), foi o estreante artilheiro da noite. Foto: Tiago Caldas / CNC

O treinador decidiu poupar seus jogadores principais, como o goleiro Lucas Perri, os laterais Hereda e Júnior Tavares, o volante Rhaldney, o meia Jean Carlos e até mesmo o atacante Léo Passos, que deverá ser titular na partida contra o Retrô. Para a partida de ontem, Roberto decidiu estrear o volante Mateus Nascimento e o lateral Aílton Silva, que marcou um golaço no fim para sacramentar a virada.

“Optamos por algumas alterações e a palavra que sempre digo para eles é oportunidade. Porque essa coisa de jogador que não está inscrito no estadual termina sábado. A partir de domingo o elenco passa a ser um só e é um elenco com objetivos dentro da Série B. Os jogadores entenderam o recado. O grupo está de parabéns por esse resultado, valoriza o elenco como um todo, e sobretudo, dá confiança e motivação para esse jogo contra o Retrô”, comentou Roberto Fernandes.

“Nós temos muitos jogos para recuperar, mas o Campeonato Brasileiro é uma competição de resistência. Não adianta começar bem e terminar mal, ou vice-versa. Tem que ter equilíbrio. O cargo de treinador é assumir responsabilidade e tomar decisões. Não posso ficar preocupado se deu errado. Faz parte do trabalho. O trabalho tem sido muito em conjunto com a comissão técnica e Ari, o executivo. O risco era calculado, mas a gente tinha segurança nas decisões. O exemplo é que no momento que o Náutico empata o jogo fora de casa, as duas últimas substituições foram para deixar o time mais ofensivo. A gente não iria fazer isso se não acreditasse no grupo”, concluiu.

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