A derrota dentro de casa para o Retrô por 1 a 0, na final do Campeonato Pernambucano, marcou o quinto jogo que o Náutico não consegue marcar um gol. Os problemas no ataque diagnosticados principalmente a partir da partida de estreia na Série B contra o Londrina, que era a falta de finalização do Timbu em direção ao gol adversário, parece ter sido resolvida, já que o Náutico teve 23 finalizações, com 10 sendo ao gol, mesmo assim, o último terço continua não encaixando, e a equipe chega a um jejum perigoso para a final do estadual.
Roberto Fernandes falou sobre o jejum na coletiva pós-jogo, e reconheceu os problemas do Timbu no ataque, apesar de exaltar os números apresentados no jogo de ontem: “Fazer uma análise dessa partida é absolutamente contraditória porque os números são muito expressivos. Tivemos 70% de posse de bola e 23 finalizações contar oito do Retrô. O Lucas Perri fez uma defesa, contra quatro do Jean (goleiro do Retrô). Mas futebol é esporte de resultado e nada disso interessa porque o que fica é o 1 a 0 para o Retrô”, comentou o treinador.
O treinador reforçou que o Retrô se manteve na frente do Náutico em toda a temporada, já que o Timbu também perdeu o primeiro confronto por 2 a 1 nos Aflitos, e será difícil contornar essa situação no jogo da volta.
“Precisamos buscar alternativas para vencê-los. É o segundo jogo que o Retrô vence o Náutico nos Aflitos e em nenhum momento conseguimos estar na frente do placar. O Náutico está sempre correndo atrás e aí caímos nas características do Retrô, no colo de tudo o que eles pregam como modelo até aqui. A gente precisa buscar alternativas para que na última partida a gente possa sair com o resultado que nos interessa”, afirmou.
“Essa bola precisa voltar a entrar. Se falta um pouco de tranquilidade e confiança, vamos fazer o que está ao alcance do trabalho do treinador para que, já no próximo domingo (contra o Operário, pela Série B), essa seca de gols possa parar. Não tenho dúvida nenhuma que se o gol sai hoje a gente ia buscar a virada porque os números seriam traduzidos na realidade”, concluiu.
