Nesta semana, um dos assuntos comentados no Sport foi o laudo do Corpo de Bombeiro proibindo a presença de público no seu estádio. Além da Ilha, os Aflitos e Arruda também sofreram a mesma sanção. Vale lembrar que não é a primeira vez que os clubes passam por isso, ano passado por falta de laudos dos Bombeiros, o Sport não conseguiu realizar alguns de seus jogos na Ilha.
Para o torcedor do Leão ter uma ideia, analisamos os três últimos jogos do Leão no Campeonato Pernambucano, o motivo? Analisar se o baixo número de torcedores nos jogos do Sport na Ilha do Retiro fez com que as partidas com portão fechados oferecessem menos prejuízo financeiro.
As partidas do Sport
A partida contra o Vera Cruz na Ilha, no sábado(5), teve 298 pessoas e uma renda de R$ 8.335,00. Sobre essa partida um fato relevante deve ser ressaltado, foi um pedido do Sport para que tivesse no máximo 300 torcedores no estádio. Assim, não era necessário a obrigatoriedade de testagem para COVID-19 para entrar no estádio.
No confronto da última terça-feira(8) contra o Sousa pela Copa do Nordeste, o público na Ilha do Retiro teve um aumento. Nas arquibancadas haviam 691 pessoas para uma renda de R$ 16.170,00. Nesta quinta-feira(10) no empate com o Caruaru City, apenas 298 rubro-negros estiveram prestigiando o time e a renda foi de R$ 8.190,00.
Nossa matéria fez uma análise dos últimos balanços financeiros sobre os custos operacionais de alguns estádios do Nordeste. O Castelão por exemplo tem uma média de custo operacional em torno de 30 mil reais por jogo. Seguindo o ponto em que a Ilha do Retiro tem uma estrutura menor em comparação com a arena, o custo de gastos do Leão para sediar uma partida gira em torno de 15 mil reais. Esse valor ainda chega a ser maior dependendo do número de torcedores que estarão presentes no estádio.
A conclusão que se chega com relação a esse assunto, é que nesta temporada 2022, o Sport estava tendo um déficit em ter público no seu estádio, por dois motivos. Primeiro, porque o número de torcedores em comparação com os gastos não se cobre, consequentemente um saldo negativo para o clube a cada partida.
Segundo motivo é que envolve uma questão sanitária. O decreto estipulado pelo governo estadual para o quantitativo de público nos estádios é de 500 pessoas. Além disso, o clube teria ainda que obrigar a entrada do torcedor com teste antígeno ou RT-PCR.