Sport terá ações de inclusão e contratos de jogadores com cláusula contra o preconceito em 2022

Anderson Silva

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A diretoria do Sport anunciou várias mudanças e ações visando a inclusão social no clube. O anunciou foi feito pela diretora do Departamento de Diversidade e Inclusão do clube, Roberta Negrini. Esse departamento existe no nocaute desde o ano passado e após a vitória da chapa que gere o clube hoje, aconteceram algumas reformulações.

Os jogadores e colaboradores terão que assinar um contrato que irá conter cláusulas contra o preconceito. A diretora explicou o conteúdo que vai estar neste contrato.

“Todos os contratos de colaboradores e atletas em 2022 tem cláusulas antirracistas e anti-homofobia. No nosso caso iremos além da questão do racismo e também da homofobia. Não admitimos que isso ocorra nos nossos ambientes”, comentou.

Sport: Inclusão e acessibilidade para outros grupos 

As ações que o clube vai viabilizar a partir do próximo ano, também visará outros públicos. Um dos grupos prioritários são pessoas especiais, portadoras de autismo. Além desses, outros serão beneficiados e colocados na pauta, como os cadeirantes.

“Temos processos para receber um cadeirante, mas que não são divulgados. Então a ideia é que façamos uma cartilha que possa chegar a todos os interessados. E que recebamos cada vez mais cadeirantes no nosso clube… temos um projeto, estamos preparando o clube não só para receber, como atuar no esporte e promover a inclusão do autista dentro do nosso convívio. Um projeto que ainda estamos desenhando, grande. Pernambuco tem 150 mil crianças autistas e achamos que é um dever nosso acolher nossas crianças”, disse Roberta.

Foto: Camila Alves

O Sport está implementado essas novas mudanças com o apoio do ministério público. Roberta falou também sobre não entrar em conflito com os interesses pessoais existentes no conselho deliberativo. Vale lembrar que o Sport virou notícia nacional após o caso envolvendo o conselheiro Flávio Koury contra o Ex-BBB Gil do Vigor.

“Temos um processo pelo Ministério Público, o que estamos fazendo é implementar. Todo mundo sabe da nossa vulnerabilidade. Não temos força, elemento jurídico, para interferir no Conselho. Ao invés de haver quebra de força, estamos pensando como posso trazer pautas positivas nesse tema. Eu sei que frustra muito, também sou frustrada com isso. Mas é o que podemos fazer”, finalizou.

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