Por conta dos bastidores agitados no Santa Cruz, o período de licença que vem sendo realizado pelo presidente Joaquim Bezerra passou a ser questionado e os possíveis cenários de uma renúncia ou impeachment chegaram a ser cogitados. Isso, no entanto, não é encarado com a mesma probabilidade pelo mandatário do Conselho Deliberativo coral e atual substituto de Joaquim, Marino Abreu.
Cauteloso, ele avaliou e classificou a situação de ausência do presidente eleito como um período destinado à “baixar a poeira” no Tricolor, e afirmou que não existe trabalho voltado para buscar um novo e definitivo substituto até então.
“Hoje não é renúncia, e não é um trabalho de ser uma decisão definitiva. Acho que não é o momento. Joaquim precisava sair até para sair do olho do furacão, e a gente precisava dar essa tranquilidade para o Santa Cruz. Então, não há hoje essa possibilidade de renúncia, então a gente não trabalha com nenhum nome nem com nada, até porque existem inúmeros fatores e caminhos a serem seguidos”, disse Marino.
Alguns desses passos mencionados por ele, caso alguma dessas duas hipóteses seja confirmada num futuro breve, interagem de forma direta com o Conselho Deliberativo coral, que apresentará uma série de caminhos a serem percorridos para uma nova alteração na cadeira executiva do clube.
“Numa eventual hipótese, de renúncia ou impeachment, a gente tem eleição via Conselho (Deliberativo), pode ser convocada uma Assembleia direta. Tem inúmeros caminhos a serem seguidos, onde o próprio Conselho nos ajudaria a tomar uma decisão mais acertada. Hoje, acredito que, pelo menos para mim, não é pauta, até porque tenho que passar esses 30 dias tranquilos, no sentido de dar uma tranquilizada no clube, então se lá no trigésimo dia, Joaquim vier e disser que é em definitivo, aí a gente começa a pensar em alguma coisa”, salientou o atual presidente do Conselho Deliberativo.