Recentemente, o ídolo do Santa Cruz e atual jogador do time do Sete de Setembro, Flávio Caça Rato, tratou de dar uma entrevista ao GE, onde aproveitou para falar sobre alguns temas importantes sobre a sua vida e carreira no meio do futebol. Na oportunidade, o atleta de 38 anos comentou um pouco sobre uma quase transferência em 2013, quando viveu grandes momentos pela Cobra Coral. Com incontáveis títulos e acessos pelo Santa Cruz, Flávio Caça Rato caiu nas graças do torcedor tricolor e gravou o seu nome na história do clube pernambucano.
“Quando terminou a Série C em 2013 apareceu o Vasco e o Goiás, o cara falou que tinha falado com Vica e disse, não, pode levar. Aí eu não sei o porquê não deu certo, o empresário conversou, falou de dinheiro e resumindo não deu certo. Eu achei que era momento de sair, mas não cambiou. Era uma coisa que era para eu ter ido. Porque, assim, eu sou muito grato ao Santa Cruz pelas coisas que conquistei, pela torcida, mas assim, questão de reconhecimento, valor, eu nunca fui, e é um negócio que fico com raiva por causa disso, de não ser valorizado, porque eu estava fazendo”, iniciou o jogador.
Naquela oportunidade, Flávio Caça foi o grande nome do Santa Cruz na disputa da Série C, conquistando o acesso de forma heróica, além do título inédito da competição nacional. O jogador foi um dos destaques de um time cheio de nomes históricos do futebol pernambucano, como foi o caso de Dênis Marques, André Dias e Tiago Cardoso. Inclusive, foi do próprio Caça Rato o gol do acesso do Santa Cruz, que está eternamente gravado na memória dos torcedores do clube tricolor.
“Eu não fui campeão no banco. É uma mágoa que eu guardo de certos diretores. Eu cheguei pra Tininho e disse: pô Tininho, R$ 25 mil aí, vai ajudar, uma coisa boa em minha mãe, não, porque não tem. Só tem pra jogador de fora. Pra mim nunca tinha, na verdade. É uma coisa que ficava triste. E falei até para ele. Eu sou papo reto”, concluiu Caça Rato.
Foto Destaque: Atacante Caça Rato. (Foto: Reprodução/Internet)