Uma das principais jogadoras da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris, a zagueira Tarciane deixou o torneio orgulhosa pela prata conquistada.
Após a derrota para os Estados Unidos na final do futebol feminino, a defensora lamentou a “dormida” no gol da rival, relembrou a trajetória complicada do Brasil durante a competição e prevê um futuro de glórias.
“Fica a vontade de que faltou a medalha de ouro, com certeza. O jogo que a gente fez no primeiro tempo… No segundo, a gente acabou voltando, dando uma dormida ali no lance do gol. A gente mandou no jogo, mas infelizmente não foi o nosso dia. Tivemos bem mais chances do que elas, só que a única diferença é que elas aproveitaram e fizeram o gol”, definiu.
Adriana, do Brasil, reclama de pênalti não marcado na final contra os Estados Unidos nas Olimpíadas de Paris Robert Cianflone/Getty Images
“Mas eu estou muito orgulhosa, não podemos apagar a trajetória que fizemos aqui. Foi duro, foi f*** pra c*** para conseguirmos chegar na final. Mas chegamos, ganhamos uma medalhinha de prata depois de 16 anos”.
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“Tem muita coisa que podemos levar como positivo. E sabemos que podemos melhorar muita coisa. Agora é aproveitar. Estou muito feliz com o grupo, com tudo que fizemos com o trabalho do Arthur (Elias) em dez meses. Acho que vocês sabem que podemos muito mais. Podemos ir além disso aqui! Vai muito além disso aqui”, prometeu.
“A gente acreditou, tentamos, chegamos na final, passamos por jogos muito difíceis e hoje não foi diferente, mas o resultado positivo não veio. Estou muito feliz, aprendi muita coisa, saiu com bastante coisa positiva daqui”.
Muito elogiada por Arthur Elias ao longo da Olimpíada, Tarciane mostrou liderança apesar dos 21 anos e agora quer seguir em evolução. “Eu espero aprender muito com as meninas que estão aqui, com a Rafaelle, com a experiência que ela tem, poder ser o melhor para seleção brasileira. Aqui eu consigo dar tudo de mim, porque é meu país, eu vou entrar com muita vontade, com 200% se eu puder. Dou minha vida pela seleção brasileira”, afirmou.
“Eu vou aprender, tomara que eu siga aqui na seleção, vou trabalhar no meu clube para isso, para sempre defender com muita garra, muita vontade. Não faltou isso hoje, mas é assim, futebol é assim, às vezes é injusto, a gente não consegue entender o porquê, talvez a gente vai entender daqui a dois, três anos ou amanhã, a gente não sabe”, analisou Tarciane
Foto Destaque: Adriana, do Brasil, reclama de pênalti não marcado na final contra os Estados Unidos nas Olimpíadas de Paris Robert Cianflone/Getty Images
Créditos: ESPN.