Para Mariano Soso os desfalques que o Sport vem tendo nos últimos jogos não é o fator principal de alguns tropeços do grupo e falhas individuais e coletivas que aconteceram. Na última partida o Leão empatou em casa diante do América-MG, pela Série B, em 1×1, sendo o gol do adversário resultado de uma falha do goleiro Caíque França. Mesmo com o resultado abaixo do esperado Mariano defendeu a oscilação do elenco rubro-negro.
-Os desfalques condicionam, mas não determinam. Acho que tudo que fazemos nessa competição é com a intenção de gerar regularidade nos comportamentos de jogo. Mas ainda não achei um time que sustente e tenha a liderança em função de produção de jogo e desmarque isso. O objetivo é melhorar, sustentar.
-Se você tem um campeonato muito longo, em algum momento há irregularidade. A curva não é sempre ascendente. Eu gostaria disso. Há situações de trocas de sistema, mudei o esquema. Mas temos que direcionar um grupo de jogadores com capacidade e qualidade adaptativa ao que o treinador pede. Eles são caras muito dedicados e com muita plasticidade que é melhor para o tim
O comandante não foge da responsabilidade quando as coisas vão mal na equipe do Sport, em outras coletivas o treinador já assumiu erros na montagem do elenco que resultou em um um saldo negativo. E mesmo quando se trata de falha individual o argentino também se sente responsável.
-Fico sempre muito autocrítico. É um jogo de oposição e imperfeição. Geralmente quem erra menos está mais perto de ganhar. Sou responsável também por gerar um contexto de confiança. Não são erros individuais, e sim momentos de jogo em que temos que ser mais sólidos.
O goleiro Caíque França espalmou a bola errada e acabou sofrendo um rebote que terminou no fundo das redes e deixou o Leão longe dos três pontos, uma situação que chateou o torcedor rubro-negro em relação ao sistema defensivo do Sport que já somam três falhas na competição, as duas últimas foram contra o Novorizotino e Botafogo-SP.
“Uma bola que entra em bola parada é um momento de jogo. Depois podemos agredir o adversário e contestar com uma bola que entra e empata o jogo. Na produção coletiva e individual eu não tiro a responsabilidade”.
Destaque: Paulo Paiva/Sport