A torcida tem marcado presença em bom número nos jogos do Sport na Arena de Pernambuco. Mas, certamente, sente muitas saudades da Ilha do Retiro. O tradicional estádio do Leão está em reforma. E não se trata de uma simples reforma. O trabalho está sendo feito para mudar todo piso, gramado, drenagem e o sistema de iluminação, entre outros detalhes importantes. Nesta semana, o Rubro-negro recebeu a visita dos técnicos da World Sports, empresa responsável pela implementação do sistema de drenagem e plantio do gramado.
Matheus Nascimento, engenheiro agrônomo , e Maurício Lamas, gerente operacional, visitaram a Ilha do Retiro acompanhados pelo engenheiro responsável pela obra, Walter Revoredo. Os três circularam todo o terreno do estádio, observaram detalhes do piso, do escoamento de água e outros detalhes importantes que deram subsídios para início de planejamento do trabalho. O foco principal da equipe é quando ao sistema de drenagem do estádio, o que vai garantir a resistência do gramado às chuvas.
“A nossa atenção especial é, de fato a drenagem. Depois de fazer o plano de ação inicial, faremos a topografia para fazer o nivelamento da base para ter uma superfície uniforme. Em seguida, vamos colocar uma camada de brita e areia para, em seguida, o plantio da grama, explica Matheus Nascimento, prevendo que, após a finalização da instalação do sistema de drenagem e irrigação, o cenário da Ilha do Retiro terá uma mudança muito rápida e visível para o torcedor.
Já Maurício Lamas revela que a grama a ser plantada na Ilha do Retiro será a tipo celebration, que é usada nos principais estádios e arenas do Brasil. E reconhece que a dificuldade do Sport está no clima do Recife. As chuvas atrapalharam que as obras avançassem. “O trabalho de drenagem tem que ser feito em época de seca, pois com chuvas, corremos os riscos de perder o que executamos. Mas faremos uma instalação que vai funcionar muito bem”, garante.
O engenheiro Walter Revoredo adianta que o Sport encontrou uma forma para que o trabalho de terraplanagem e drenagem seja executado mesmo em dias de chuva. “Fizemos reuniões com outros engenheiros e decidimos mudar a metodologia da drenagem. Trocamos a argila pelo pó de pedra, o que foi aprovado pela equipe da World Sports”, afirma Revoredo, satisfeito com a primeira reunião presencial com os técnicos da empresa.
Créditos: Sport
Destaque: Marcelo Cavalcante