Os bastidores da saída de Mauricio Pochettino no Chelsea

Anderson Silva

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Nesta terça-feira (21), o Chelsea informou, por meio de nota oficial, que o técnico Mauricio Pochettino deixou o cargo após apenas uma temporada por “comum acordo” entre as partes.

Fontes ouvidas pela ESPN afirmaram que a decisão pela saída ocorreu 48 depois depois do argentino realizar conversas decisivas com Behdad Eghbali, acionista minoritário do clube, e também com os diretores esportivos da agremiação, Paul Winstanley e Laurence Stewart.

Pochettino também revelou publicamente que jantou com o dono dos Blues, Todd Boehly, na última sexta-feira (17), antes de finalizar em 6º lugar com o time na Premier League no domingo (19) – além disso, ele foi vice da Copa da Liga Inglesa e chegou à semifinal da FA Cup.

Pessoas ouvidas pela reportagem ressaltaram que, mesmo com Pochettino ainda tendo um ano de contrato em Stamford Bridge, a decisão pelo adeus foi tomada de forma “amigável” pelos dois lados.

Técnico Maurício Pochettino. (Foto: Reprodução/Internet)

“Obrigado a todos no Chelsea, dos donos à diretoria esportiva, pela oportunidade de fazer parte da história desse clube. Creio que a equipe agora está bem posicionada para seguir evoluindo na Premier League a nas competições europeias nos próximos anos”, disse o agora ex-treinador dos Blues, na nota divulgada pelo clube.

Ao lado do comandante, os auxiliares Jesús Pérez, Miguel d’Agostino, Toni Jiménez e Sebastiano Pochettino também deixam o time de Londres.

Palmer, jogador do Chelsea. (Foto: Reprodução/Internet)

“Racha na diretoria”

Fontes da ESPN revelaram que a alta cúpula do clube estava dividida há tempos sobre a permanência de Pochettino.

Os que defendiam sua saída ressaltavam nos bastidores que a temporada foi “decepcionante”, com a equipe ficando parada boa parte do ano no meio da tabela, mesmo tendo gasto mais de 1 bilhão de libras (R$ 6,51 bilhões) em reforços desde que o Chelsea foi comprado por Todd Boehly e pelo grupo Clearlake Capital, em maio de 2022.

Pessoas ouvidas pela reportagem relataram que Boehly era favorável à sequência do argentino, enquanto Eghbali queria a saída. No fim das contas, o acionista minoritário venceu a “queda de braço”.

Nos bastidores, inclusive, muitos apontam que o treinador parecia esperar a saída, repetindo diversas vezes em suas últimas coletivas que “não seria o fim do mundo” se ele fosse mandado embora pelos Blues.

Foto Destaque: Pochettino cumprimenta jogadores do Chelsea após jogo contra o Bournemouth EFE/EPA/DAVID CLIFF

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