O jogo não acaba quando termina para os profissionais da comissão física do Santa Cruz. Após cada confronto do clube, eles são os responsáveis por descarregar as informações que o GPS, acoplado ao corpo dos jogadores durante os duelos, traz. E as últimas avaliações desses números, segundo Rogério Juidecce, colocou o Tricolor em meio ao “parâmetro mundial”.
“Eles têm atingido o parâmetro que é mundial. Em relação a desgaste e intensidade, eles têm cumprido isso dentro de campo. E isso vem dentro do trabalho que estamos fazendo, não só semanalmente, porque aqueles atletas que não jogaram ou jogaram menos de 60% do jogo, foram na manhã seguinte fazer um trabalho físico na academia, uma manutenção da parte muscular, juntamente com um trabalho aeróbico de corrida, para poder equiparar os que jogaram”, afirmou.
Essa atitude, segundo ele, é para trazer como resposta no processo de monitoramento, um grupo de atletas sem grandes variações. “Dessa forma, através desse monitoramento, a gente consegue deixar o time, em termos de performance física, o mais homogêneo possível”, assegurou Juidecce.
E relembrando o trabalho feito após as partidas, o preparador citou a presença de dois fatores que dão a garantia de um trabalho exitoso.
“Depois que eu chego em casa, eu e a comissão da parte física, a gente descarrega o GPS e conseguimos identificar que a nossa equipe vem, não só respondendo a estímulos de alta intensidade, mas também em volume de jogo”, disse Rogério Juidecce.
Depois de ter sido derrotado pelo time do Paysandu, em Belém, no domingo passado, os corais agora miram no desafio da próxima rodada da Série C, que será às 17h do sábado, contra o Altos, no estádio do Arruda.
