Após a realização dos três torneios Pré-Olímpicos no início deste mês, sete países estão garantidos na disputa do vôlei masculino nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Alemanha, Brasil, Japão, Estados Unidos, Polônia e Canadá, além da anfitriã França, já estão classificados para o maior evento esportivo do planeta.
As cinco vagas restantes serão distribuídas de acordo com o ranking da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), sendo que uma delas será destinada obrigatoriamente a uma equipe da África, único continente sem um classificado neste momento. Hoje, o Egito ocupa a 18ª colocação e é o grande favorito.
Neste momento, após a atualização do ranking divulgada depois do Pré-Olímpico, Itália (3ª), Argentina (6ª), Eslovênia (7ª) e Sérvia (9ª) seriam contempladas com as demais vagas. Desses, a Sérvia é a mais ameaçada, já que tem menos de 20 pontos de vantagem para Cuba.
As vagas serão distribuídas em junho de 2024, após a realização da próxima edição da Liga das Nações. Até lá, as posições podem ser alteradas.
Confira o top-20:
- Polônia – 421.14 – já está classificada
- Estados Unidos – 390.91 – já estão classificados
- Itália – 342.43 – depende do ranking
- Japão – 340.30 – já está classificada
- Brasil – 338.17 – já está classificado
- Argentina – 314.35 – depende do ranking
- Eslovênia – 307.12 – depende do ranking
- França – 306.80 – já está classificada
- Sérvia – 253.22 – depende do ranking
- Alemanha – 249.10 – já está classificada
- Cuba – 236.96 – depende do ranking
- Canadá – 222.17 – já está classificada
- Países Baixos – 214.58 – depende do ranking
- Turquia – 210.73 – depende do ranking
- Irã – 207.82 – depende do ranking
- Ucrânia – 197.60 – depende do ranking
- Bélgica – 182.20 – depende do ranking
- Egito – 164.05 – depende do ranking (como melhor africano)
- República Tcheca – 160.71 – depende do ranking
- Bulgária – 160.07 – depende do ranking
Como funciona o ranking:
Desde 2019, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) utiliza um novo método para ranquear as seleções. Para realizar o cálculo, a FIVB leva em consideração o resultado de cada jogo, a comparação das probabilidades com o placar final e o peso de cada campeonato.
Para o ranqueamento, valem todos os jogos de competições reconhecidas pela FIVB com no mínimo quatro seleções.
Além disso, a Federação leva em conta a performance de cada seleção na partida. Antes de cada jogo, a pontuação dos times no ranking é comparada, de forma que o que tem mais pontos é considerado o mais forte e mais provável de performar melhor.
Baseado na pontuação e no histórico de cada time, a FIVB calcula as probabilidades para os seis placares possíveis (3×0, 3×1, 3×2, 2×3, 1×3 e 0x3) e depois compara com o resultado final da partida. Se o time performa melhor do que o esperado, ele soma pontos, enquanto o time que foi abaixo da expectativa perde a mesma quantidade. Quanto mais perto os resultados chegarem da probabilidade, menor é a quantidade de pontos alterada no ranking. Quanto mais longe, mais pontos.
Como último critério, a FIVB criou um sistema de ‘pesos’ para cada campeonato. A exemplo disso, as partidas das Olimpíadas tem o peso maior, seguidas dos jogos do Campeonato Mundial e da Liga das Nações.
Créditos: Itatiaia.