Dirigente do Sport afirma que contratou Peglow sabendo da punição porque acredita no potencial do jogador

Geovanna de Paula

Geovanna de Paula

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O meia-atacante, João Peglow, só vai poder estrear pelo clube após dois meses de sua apresentação. O jogador cumpre punição do ex-clube Dnipro, da Ucrânia. Jorge Andrade, executivo do Leão, assumiu ao Castfc que o Sport sabia dessa punição, mas fez a contratação mesmo assim porque acredita no potencial do atleta. A precisão de estreia do do jogador é na 23° rodada do Campeonato Brasileiro da Série, depois que cumprir os sete jogos de suspensão. Veja o que o executivo do clube falou sobre o caso.

O motivo da punição

Briga e confusão foram os motivos da punição. Peglow foi expulso em uma partida do Dnipro, o que ocasionou uma confusão generalizada em campo e consequentemente na punição do jogador.

Jorge Andrade, executivo do Sport. Foto: Divulgação

-Nós sabíamos que viria no TMS (Transfer Matching System), que é o sistema que faz a transferência internacional. Quando houve a transferência, fomos informados pela Federação que viria uma punição de oito jogos. Sabíamos dela quando foi feita essa transferência para o momento de regularização. Houve várias jurisprudências desses casos, de jogador com esse tipo de punição, onde foi conseguida a reversão dela, disse

-Então tínhamos, não uma segurança, mas algo positivo de que poderia acontecer, mesmo sabendo que iria para decisão do juiz e tribunal. Mas ainda assim, como foi no caso do Filipinho, temos total convicção e contratamos o jogador. Então teríamos não oito, mas sete de punição. Então contra o Tombense ele poderia jogar, disse Jorge Andrade, acrescentou

Os casos de apostas esportivas que assolaram o futebol brasileiro em abril e maio deixou seus resquícios na decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva na hora de tomar decisões sobre o caso do novo reforço leonino. O jurídico clube tentou amenizar a situação, no entanto teve a liminar derrubada.

Foto: Divulgação/Site STJD

-O jurídico tentou fazer a conversão de pena, mas veio a punição e nós fomos ao STJD, da qual se tem um novo presidente, e lá nós pedimos a conversão. No primeiro momento não saiu a decisão, e em todos os jogos que ele foi para o banco, se tinha uma expectativa de que o STJD liberasse, mas eles pediram mais informações para a CBF. Esse processo acabou se tornando um pouco mais longo. No sábado (22), saiu uma liminar do vice-presidente do STJD, mas acabou sendo cassada pelo presidente.

-Pela informação que a gente tem, que é até uma questão mais jurídica, houve uma mudança de entendimento em toda essa jurisprudência devido a questão das apostas. Se não me engano, tem o caso do Eduardo Bauermann, que foi transferido para um time da Turquia, e a CBF pediu para a FIFA que o jogador cumprisse a pena”, afirmou.

-Então parece que foi feito um tipo de convênio entre CBF e FIFA, a partir de agora, mudou esse entendimento. Por isso não foi dada a conversão de pena para o Peglow. Mas nós tínhamos consciência sim da punição. Poderíamos ter dito que não queria mais o atleta, mas apostamos nele. Temos convicção que ele pode ajudar, finalizou o executivo.

Destaque: Reprodução/Twitter

 

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