Durante a semana, o presidente do Vila Nova, Hugo Bravo, comentou algo bastante polêmico durante a CPI das Apostas Esportivas, que investiga os escândalos de esquemas de apostas que vêm ocorrendo no futebol brasileiro. Em declaração dada na última terça-feira (30), o presidente do Vila Nova afirmou que o Náutico foi um dos clubes prejudicados nesses esquemas. Na ocasião, ele citou a partida entre Náutico e Chapecoense, disputada em 2022, na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro.
Durante entrevista ao programa Momento Esportivo, com Jorge Soares, da Rádio Clube, o vice-presidente jurídico do Timbu, o senhor Luiz Gayão, falou sobre a declaração do presidente do Vila Nova. Durante a entrevista, ele afirmou que o Náutico não foi pego de surpresa, admitindo estar ciente de que o Timbu realmente foi prejudicado durante a última Série B do Brasileirão.
“O Náutico está tranquilo. Se for solicitado, o presidente irá prestar esclarecimentos e contribuirá. O Náutico tem todo interesse de que sejam apurados eventuais ilicitudes de seus jogos. Estamos tranquilos e vamos aguardar o que vem da investigação”, disse.
Apesar de admitir estar ciente do que pode ter ocorrido durante a disputa do Brasileirão Série B de 2022, Luiz Gayão falou dos motivos que fizeram o clube não divulgar nada sobre isso na época da partida. No duelo, o time do Verdão bateu o Náutico pelo placar de 1 a 0, se livrando do rebaixamento para. Série C.
“Esse depoimento que foi dado por Hugo Bravo, presidente do Vila Nova, na CPI, relatando que o Náutico foi sacaneado em um dos jogos da Série B, não é nenhuma surpresa para o Náutico. A gente já havia tomado conhecimento de rumores de que poderia ter havido alguma manipulação em algum jogo. Porém, responsavelmente, não buscamos divulgar isso porque não temos elementos de prova para acusar ninguém”, comentou.
Foto Destaque: Estádio dos Aflitos.( Foto: Reprodução/ Internet)