O movimento Leoas da Ilha vai estar presente para dar suporte as mulheres na partida entre Sport x Botafogo-SP

Geovanna de Paula

Geovanna de Paula

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Sport enfrenta o Botafogo-SP na tarde tarde deste sábado (20), na Ilha do Retiro, e desta vez é mais especial, o clube só vai ter a presença de mulheres, crianças até 12 anos e pessoas com deficiência. A medida imposta é devido a punição que o Sport está cumprindo pela confusão no jogo contra o Vasco, ainda pela Série B. E o movimento Leoas da Ilha vai estar presente para dar suporte ao time e as outras mulheres presentes. Umas das integrantes do grupo, Pamela Fetter, falou um pouco sobre essa experiência e sobre o movimento.

“Além de ser um momento histórico e sendo a primeira vez que ocorre aqui em Pernambuco, nossas expectativas são as melhores e maiores, aguardamos muito por este momento e estamos pronta para fazer história”, iniciou.

“Nós pretendemos não somente disponibilizar kits para fazer uma linda festa, mas também queremos auxiliar as rubro-negras que virão pela primeira vez para a Ilha. O setor escolhido das leoas foi o setor frontal, queremos todas perto”, afirmou.

Foto: Leoas da Ilha

Para as torcedoras que que estão indo pela primeira vez ou não querem ficar sozinha no estádio, as meninas estarão lá para dar um apoio e fazer com que todas se sintam acolhidas e façam uma linda festa.

“O grupo leoas da ilha que tem um sentimento familiar e vem unindo todos os dias Dezenas de mulheres em pro de um único objetivo, pois uma leoa nunca e jamais estará sozinha, è só entrar em contato com uma das nossas redes sócias e você será inclusa no nosso grupo de WhatsApp”, disse Pamela.

Foto: Leoas da Ilha

Outros clubes já aderiram ao movimento de colocar mulheres para fazer a festa no estádio, é a primeira vez que vai acontecer em Recife. Devido as cenas lamentáveis de violência entre torcedores no jogo contra o Vasco ano passado, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), deu como punição a proibição de homens no estádio e perda do mando de campo em alguns jogos da Série B.

“Nós viemos de séculos onde o machismo sempre predominou, e apesar da punição ter sido por algo ruim e triste, Ressalta que o lugar da mulher é exatamente onde ela quiser. Nosso sexo não altera o que sentimos, amamos o Sport , sofremos e choramos como todos os outros. Queremos e vamos lutar pelo nosso lugar. E vale ressaltar que o lugar da mulher é onde ela quiser!”, Concluiu Pamela.

Destaque: Reprodução/Leoas da Ilha

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