Presidente do Sport quer transformar Ilha do Retiro em ‘miniarena’ e orçamento é milionário

Geovanna de Paula

Geovanna de Paula

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Não é segredo para ninguém que o estádio do Sport, inaugurado em 1937, carece de uma ampla reforma. Muitos foram já os planos para fazer da Ilha do Retiro uma arena multiuso, com projetos que chegaram e foram embora especialmente na época da Copa do Mundo no Brasil, em 2014. Entre idas e vindas, o fato é que o desejo de voltar a modernizar a casa rubro-negra voltou sob a gestão do atual presidente, Yuri Romão. Eleito no fim do ano passado, o mandatário trouxe como uma das promessas de campanha a meta de fazer da Ilha, enfim, a tão desejada arena. No caso, mais modesta: uma “miniarena”.

Presidente Yuri Romão. Foto: Reprodução/Twitter

Foi assim que Yuri Romão se referiu, em entrevista à Itatiaia, à transformação que pretende implementar no estádio do Sport. “A ideia, de fato, é transformar a Ilha do Retiro numa ‘miniarena’, porque quando falamos de arena falamos de algo maior. A ideia é fazer a reforma para transformar a Ilha numa arena menor, de 30 mil lugares, numa arena multiuso, que possamos ter shows”, explicou.

Estádio Ilha do Retiro. Foto: Reprodução/Twitter

O estádio rubro-negro tem a capacidade de 34.032 lugares, mas atualmente o clube só pode comercializar 26.345 ingressos, ou 77,4% do espaço possível. As limitações acontecem por determinação do Corpo de Bombeiros, já que a Ilha do Retiro tem restrições estruturais e de segurança, esta impostas essencialmente pelos problemas para saída rápida do estádio em casos de emergência.

Para dar sequência à obra, Yuri Romão trabalha com uma consultoria e com uma equipe de arquitetos, que estão concluindo a fase de projeto para o “novo estádio” do Leão. “Esperamos ter a aprovação na Prefeitura [do Recife] até o final do ano”, garantiu.

Ilha do Retiro. Foto: Reprodução/Twitter

Investimento milionário e as taxas de juros

De acordo com Yuri Romão, o grande entrave para avançar com a reforma estrutural da Ilha do Retiro está nas finanças. Mais especificamente nas taxas de juros do mercado atualmente. “Hoje temos um limitador que é a questão do juros no Brasil, que estão mito altos”, queixou-se.

“Qualquer assinatura minha, num contrato de financiamento, isso tem um impacto financeiro e o clube não tem a geração de caixa, ainda, que suporte uma taxa dos juros da ordem de 14% ao ano, isso taxa de juros nominal. Se colocar mais a taxa de juros que uma instituição financeira vai querer, estamos falando de um juro na ordem de 20% ao ano”, explicou.

Créditos: Itatiaia

Destaque: Reprodução/Redes sociais

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