Após derrota contra o Petrolina nesse domingo, o Central divulgou na tarde desta segunda-feira (06), o desligamento do técnico Betinho e do seu auxiliar técnico. Quem vai ficar responsável pela equipe até a chegada de um novo comandante é o auxiliar técnico fixo do clube. Até o momento o técnico está livre no mercado e não fechou com outro clube.
“O Central Sport Club vem a público comunicar, em comum acordo, o desligamento do técnico Betinho e de seu auxiliar técnico, Omar Cury, do clube. O Clube agradece aos dois os serviços prestados e deseja sorte no futuro de sua carreira. O Central informa também que o auxiliar técnico fixo do clube, Catende, assume interinamente o comando técnico do clube”, informou a assessoria do clube.
Trajetória de Betinho no Central
O ex-treinador da Patativa teve sua segunda passagem no clube nesta temporada, o professor teve idas e vindas no último ano. Chegou ao time em 2022 e saiu no mesmo ano. No ano passado comandou 12 jogos do time de Caruaru e chegou a 8 vitórias, 3 empates, 1 derrota e 20 gols marcados pelo elenco.
Nesta temporada de 2023 não foi conforme o esperado, a equipe da Patativa em 7 jogos soma 2 vitórias, 3 empates 2 derrotas e 8 gols marcados. Sendo 1 empate e uma derrota em casa.
- 19 jogos
- 10 vitórias
- 6 empates
- 3 derrotas
- 27 gols marcados
- 14 gols contra
“É difícil você apontar uma causa porque a cabeça do atleta você não consegue determinar o que ele pensa antes de uma partida”
-Podemos pensar assim, sequências de jogos como foi o jogo inicial, o desgaste podemos pensar assim também, a situação de não ter jogadores pelos lados do campo, isso também faz com que o adversário consiga neutralizar a gente e a gente vai diminuindo o nosso ritmo, justifica o treinador o baixo desempenho da equipe.
“Não tem uma causa, a gente conversa com o atleta, procura dentro do treinamento mostrar aquilo que a gente precisa estar fazendo, mas tem ainda o campeonato pela frente e está totalmente aberta a pontuação, e hoje estamos fora fora do G6”.
“Mas temos aí os confrontos diretos onde podemos sim fazer bons primeiros tempo, e principalmente ser uma equipe mais equilibrada”.
O professor reforçou a questão do gramado que foi falada pelo meia Ancelmo em entrevista pós-jogo. O atleta afirmou que é difícil ficar tocando sempre a bola no gramado, a bola bate na canela com frequência e acaba dificultando o jogo.
– O gramado tem sim seu ponto de culpa vamos dizer assim, ah! Mas muitos vão dizer: Você treina no campo! Sim, mas o erros acontecem no treinamento também, o que eu falo para eles é para a gente continuar persistindo no treinamento para que se ganhe confiança na hora do jogo e foi o que aconteceu. No primeiro tempo nós perdemos toda a confiança e no segundo tempo no mesmo gramado tivemos uma confiança maior e conseguimos jogar.
“É muito mais o psicológico do atleta aquele jogador que erra o passe, que erra o drible. Uns sentem mais, uns sentem menos, mas isso sem dúvida nenhuma é um dos pontos também”, afirmou.
Betinho voltou a falar sobre o tempo da pré-temporada e o condicionamento físico dos atletas, o treinador desde o começo da temporada falava que isso poderia influenciar no desempenho do time. A sequência de jogos e o pouco tempo recuperação dos jogadores foi um dos fatores do baixo rendimento do elenco.
-Sim, já foi dito lá trás que o tempo que tivemos, a média de idade do nosso time é uma média alta, e a gente sabia que alguns jogadores estavam mais tempo do que outros sem atividade. E se dúvida nenhuma nós tivemos ideia que poderia acontecer. Por mais revezamento que eu fiz nos primeiros jogos e depois tivemos uma sequência aí nos primeiros jogos, mantendo uma espinha dorsal e o reflexo foi isso. Infelizmente as lesões, os jogadores sentindo e a gente aí tem que improvisar em alguns setores.
Destaque: Reprodução/Central