Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press
Nos últimos anos, o torcedor tricolor não tem tido bons motivos para sorrir com o clube. Há décadas o Santa Cruz não tem conseguido fazer boas campanhas nas competições que disputa sejam elas regionais ou nacionais e grande parte desses problemas dentro de campo são consequências de fatores externos. As dificuldades com a gestão administrativa e crise financeira são os principais motivos.
Em 6 de agosto de 2021, o Congresso Nacional aprovou a criação de um novo tipo específico de empresa: A Sociedade Anônima de Futebol (SAF). Desde então, vários clubes brasileiro estão aderindo a essa nova forma de gestão, entre eles Botafogo, Cruzeiro, Vasco e Bahia.
Esse movimento também tem feito a torcida do Santa querer que o clube vire uma SAF. O advogado Eduardo Paurá que está a frente no processo de RJ(Recuperação Judicial) do Santa, também comentou sobre uma possível implementação desse modelo dentro da instituição.
“Temos ouvido diversas opiniões e conversado sobre qual é o modelo (de SAF) mais adequado. Eu diria que só quem está aqui, no olho do furacão, dentro do clube, é que reúne o conjunto de informações necessárias para tomar uma decisão tão difícil. O presidente, desde o início, tem tido muita responsabilidade para definir que caminho tomar. Muitas vezes as respostas não vem de imediato, com tanta facilidade, como os comentaristas de plantão sugerem”, disse Eduardo.
A urgência que grande parte da torcida pede esse modelo de gestão tem incomodado o presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto. Ele deu a sua opinião com relação a torcedores que acreditam que esse seja o único modelo que trará salvação para o clube.
“É preciso saber o que é uma SAF. O presidente precisa saber o que está fazendo. Imagine o torcedor humilde do Santa Cruz, que está no seu celular ouvindo o zum-zum-zum de SAF. Que SAF é salvação, que é isso, que é aquilo, e vendo seu clube na Série D, em uma situação terrível”, comentou o presidente.