A camisa 10 da Seleção Brasileira talvez seja a camisa mais pesada e icônica da história do futebol mundial, tendo sido vestida por inúmeros craques ao longo da história, tendo sido imortalizada a cada nova vez que entrava em campo. Contudo, na Copa do Mundo de 1994, ano do tetra brasileiro, foi a vez do número 11 se tornar imortal e lendário. Na comemoração do tetracampeonato do Brasil, o ex-jogador Romário tratou de falar os motivos por trás da história dele ao utilizar a camisa 11 naquela oportunidade. Anteriormente, o Baixinho era um jogador que só usava os números 9 ou 10.
“Eu cheguei no Maracanã, no dia que fomos fazer o coletivo, chamei o Zinho no canto e implorei humildemente para que ele deixasse eu jogar com a 11. Ele, como não podia ser diferente, me cedeu a camisa. Ali começou”, iniciou Romário.
Naquela oportunidade, Romário utilizou a camisa 11 na vitória histórica do Brasil diante do Uruguai pelo placar de 2×0, que levou a Seleção Brasileira para a disputa da Copa do Mundo de 1994. Naquela oportunidade, o Baixinho foi o autor dos dois gols do jogo, além de ter dado um show a parte, com vários dribles icônicos e muita habilidade em campo. Após isso, na Copa do Mundo, o craque foi o grande nome da seleção canarinha.
“A 11 estava no lugar que tinha que estar”, elogiou Zinho, que também contou a “cobrança” que fez a Romário antes de abrir mão do número. “Eu falei: vem cá, você vai fazer gol? Então pode jogar com a 11. Eu jogo com qualquer camisa”.
Foto Destaque: Ex-jogador Romário. (Foto: Reprodução/Internet)