Se tem um assunto que tem pautado os principais debates do futebol brasileiro, esse assunto são as graves acusações de John Textor, dono da SAF do Botafogo-RJ, sobre casos de manipulação no futebol brasileiro nas últimas duas temporadas, que teriam sido realizados para beneficiar a equipe do Palmeiras. Após as declarações do americano, Leila Pereira, presidente da equipe alviverde, se pronunciou sobre o caso. Em seguida, em resposta a dirigente do time paulista, Textor resolveu soltar o verbo mais uma vez, alegando ter provas concretas sobre os casos de manipulação.
“Eu fui à delegacia, comecei o processo, entreguei provas, dei meu depoimento. Eu tenho muito mais provas do que um relatório da Good Game!. É um dia maravilhoso. Falei com investigadores independentes e razoáveis que não pareceram estar torcendo por clube nenhum. É muita informação, são meses de coleta de dados. É muito o início de um processo muito saudável”, disse o dirigente norte-americano à TV Globo.
Por conta das graves acusações feitas, o senhor John Textor foi denunciado pelo STJD, que estipulou um prazo de até três dias para que ele se pronunciasse novamente, dessa vez com as provas concretas com relação aos casos de manipulação do futebol brasileiro que teriam beneficiado o time do Palmeiras. Já o clube de Leila Pereira resolveu entrar com uma ação contra o dono do clube do Rio de Janeiro.
“Estou tentando há muito tempo entregar provas para pessoas que se importam com isso. Eu mandei para o STJD, eles continuam falando que eu não entreguei provas. Eu entreguei há semanas provas completas de manipulação de resultados. Os nomes foram omitidos para proteger a identidade dos jogadores envolvidos. Eu me importo com a lei. Se alguém está envolvido num escândalo de manipulação, essa pessoa também tem direitos. Não consigo entender como o STJD, que tem processos não confidenciais, continua pedindo provas. Eu deixei muito claro que não fiz acusações sobre a Leila, ela deveria parar de se comportar como se estivesse sendo atacada. Eu não fiz acusações sobre o Palmeiras. Quando as pessoas manipulam esses jogos, pela visão do computador, eu posso provar como, mas eu não posso provar por quê. Eu não sei quem paga quem ou se estão fazendo isso de graça”, explicou Textor.
Foto Destaque: John Textor, dono da SAF do Botafogo Wagner Meier/Getty Images
