O recado que destaque do Chelsea quer passar ao Manchester City após venda ‘inesperada’

Anderson Silva

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Cria das categorias de base do time de Manchester, Palmer ainda era jogador do City até o início da temporada 2023/24 e foi utilizado pelo técnico Pep Guardiola nas decisões das supercopas da Inglaterra e da Uefa. Porém, em um piscar de olhos, acabou negociado por pouco mais de 42 milhões de libras (R$ 264 milhões na cotação da época) com o Chelsea, em uma venda considerada “inesperada”.

No time principal do City desde 2020, o atacante queria, na verdade, mais oportunidades no atual campeão da Champions League. Porém, após “exigir” minutos no time titular, ouviu de Guardiola que, se quisesse a garantia de jogar teria que buscar um novo clube de forma definitiva – um empréstimo estava descartado. E a segunda opção foi a escolhida por Palmer, que não pôde mostrar seu valor – como gostaria – à sua ex-equipe.

“Meu objetivo nunca era ter deixado o City. Essa não era minha intenção (sair). Queria ser emprestado por um ano, voltar e estar pronto para o time titular, mas ele (Guardiola) disse que eu não poderia ser emprestado. Ou você ‘fica ou é vendido'”, disse Palmer, em declarações à Sky Sports.

O jogador, na verdade, também foi uma espécie de “plano B” do Chelsea, que tinha como prioridade para a vaga a contratação de Michael Olise, do Crystal Palace. Tudo já parecia certo para que o inglês mudasse de lado em Londres, porém, em cima da hora o Palace convenceu que ele ficasse. E então os Blues partiram para cima de Palmer, destaque na conquista do Europeu sub-21 pela Inglaterra.

No lado do City, o clube também viu a generosa oferta do Chelsea como uma possibilidade de “entrar na linha” em relação ao cumprimento do Fair Play Financeiro da Uefa. Além, claro, da chegada de Jérémy Doku, que de certa forma “tiraria espaço” de Palmer no elenco.

“Eu queria apenas entrar no time, jogar e mostrar o que posso fazer”.

A sua mudança para o Stamford Bridge no fim das contas foi uma grata surpresa, e Palmer vem conseguindo demonstrar aquilo que o City não lhe permitiu, jogando um bom futebol. Aos 21 anos, o atacante já marcou 12 gols e deu 9 assistências em 28 jogos até aqui e, inclusive, foi convocado para a seleção principal da Inglaterra.

Foto Destaque: Cole Palmer, atacante do Chelsea, é cria das categorias de base do Manchester City Sebastian Frej/MB Media/Getty Images

Créditos: ESPN.

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