Nos últimos dias, o debate sobre quem deveria assumir o comando técnico da Seleção Brasileira voltou com tudo, pautando as principais conversas relacionadas com o futuro do Brasil no próximo ciclo de Copa do Mundo. Muito desse debate se deu pelo fato do técnico italiano Carlo Ancelotti, nome mais cotado para assumir o comando da amarelinha, anunciar a sua renovação de contrato com a equipe do Real Madrid. Logo após isso, Ednaldo Rodrigues voltou à presidência da CBF.
Com esse retorno de Ednaldo Rodrigues, alguns nomes se tornaram opções para assumir o comando técnico da Seleção Brasileira, principalmente após o mandatário da entidade anunciar a demissão do técnico interino Fernando Diniz do cargo de comandante do Brasil. Entre as opções para assumir o cargo deixado por Diniz, o de Dorival Júnior segue sendo o mais forte.
Apesar de respeitar muito o profissional Dorival Júnior, que recentemente ganhou a Copa do Brasil pelo time do São Paulo, eu não gosto muito dessa ideia, que ao meu ver funciona mais como um retrocesso da Seleção Brasileira. Neste momento, Dorival Júnior não é nem mesmo melhor que o último comandante do Brasil em Copas do Mundo, que se trata de Tite, que atualmente comanda o Flamengo.
Além de não ter tido um trabalho interessante pelo time do Flamengo, quando estava lá, sendo esse o principal motivo para a sua demissão da equipe carioca, Dorival não foi tão brilhante assim pelo time do São Paulo, sofrendo bastante na disputa do Campeonato Brasileiro da Série A, chegando a ficar perto da zona do rebaixamento.
Entendo o motivo dessa tal euforia com Dorival Júnior, principalmente por levar o São Paulo a uma conquista inédita, mas, no meu ver, Dorival Júnior não é nem o melhor técnico brasileiro, quem dirá a melhor opção do mercado. Dito isso, buscar Dorival Júnior para o comando da Seleção Brasileira marca um retrocesso do futebol na CBF.
Foto Destaque: Técnico Dorival Júnior, do São Paulo. (Foto: Reprodução/Internet)
