Fabinho comentou o ano de 2023 do Sport e afirmou que o dinheiro não define permanência ou saída

Geovanna de Paula

Geovanna de Paula

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O meia Fabinho, de 37 anos, comentou sobre o ano do Sport e as expectativas para a próxima temporada. O elenco rubro-negro já iniciaram as atividades para 2024 na última quarta-feira (27), Fabinho também esclareceu os motivos que o fizeram ficar no Leão mesmo com a redução da folha salarial do clube.

-Eu cheguei no meio de 2022 e eu já sabia da dificuldade que seria enfrentar esse desafio de colocar o Sport na primeira divisão. Campeonato Brasileiro da Série B não é fácil, acho que independente da camisa e do peso da camisa que a gente enfrenta nessa competição, é uma competição muito difícil, principalmente com os pontos corridos, explicou os desafios da Série B.

-Esse ano a gente fez uma campanha impecável e infelizmente não conseguimos sustentar no final da competição, então ela fica de muito aprendizado, não só para atletas, para comissão técnica e diretoria para que a gente possa na próxima temporada de 2024 não cometer os erros que a gente cometeu, afirmou.

Elenco do Sport na Copa do Nordeste. Foto: Rafael Bandeira/Sport

O Leão da Ilha deixou o sonho de voltar à Série A por apenas um ponto de diferença, o clube rubro-negro terminou o campeonato em sétimo lugar com 63 pontos, atrás do Mirassol e Novorizontino, em sexto e quinto lugar respectivamente, e perdeu a última vaga no G-4 para o Atlético-GO. A equipe ainda sentiu o gosto de esperança no primeiro tempo da última rodada, mas o resultado das outras equipes fizeram com que o Sport batesse na trave mais um ano.

Para 2024 a diretoria do clube com a ajuda do novo comandante do plantel, Mariano Soso, trouxeram mais reforços para compor a equipe e estão negociando a vinda de mais atletas para a próxima temporada. A repaginada no Leão sobrou para alguns medalhões, os atacantes Diego Souza e Vagner Love, além na mudança na folha salarial do clube que interferiu no financeiro dos que ficaram.

Fabinho com Vagner Love. Foto: Rafael Bandeira/Sport

-É claro que a gente não joga de graça, a gente precisa do dinheiro para sobreviver, mas ao longo da minha carreira o dinheiro não foi algo que definiu a minha permanência ou saída, eu projetei minha carreira com um propósito, eu tenho meu propósito pessoal de vida e o coletivo quando você trabalha com outros atletas. Eu tenho várias histórias de abrir mão de recursos financeiros visando um propósito e desafio do clube, então essa não foi a primeira vez que isso aconteceu, disse Fabinho.

-Eu acho que cada jogador sabe o seu valor, eu pelo de não trabalhar diretamente com nenhum empresário, e nada contra empresário, eu mesmo que negocio então fica um pouco mais fácil, é claro que às vezes você pega uma informação com outro agente, mas a decisão final é sempre minha, afirmou.

Destaque: Reprodução/Instagram

 

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