A entidade máxima do futebol brasileiro afirmava ter a confiança de que Ancelotti comandaria a equipe nacional a partir da Copa América de 2024. Todavia, do outro lado do Atlântico, ecoa o silêncio ou esquivas acerca do tema.
A primeira condição citada pelo jornal diz respeito ao momento que Ancelotti vive no Real Madrid. A campanha impecável na Champions League e a disputa palmo a palmo pela liderança do Campeonato Espanhol deixam o time merengue confortável para propor uma renovação. Técnico, jogadores, torcida e dirigentes estão em sintonia, fator fundamental para o “fico” do italiano.
Para as próximas semanas é aguardada uma reunião entre Florentino Pérez, presidente do clube espanhol, e Ancelotti para efetivar uma proposta de renovação. Nomes têm sido vinculados como futuros técnicos do time da capital espanhola, como Xabi Alonso, Zinédine Zidane, Raúl González e José Mourinho. O português, inclusive, aconselhou publicamente Ancelotti a ficar no clube. “Só um louco deixaria o Madrid”, disse Mourinho, frase com a qual o italiano concordou.
A reestruturação e rejuvenescimento do elenco, com protagonismo de Vini Jr. e Rodrygo, a chegada e consolidação de Jude Bellingham e a recepção digna de craque e pop star do palmeirense Endrick são elementos importantes para entender o momento que vive a relação entre Real Madrid e Carlo Ancelotti.
O segundo motivo citado pelo Marca é a incerteza sobre o futuro da CBF. Ednaldo Rodrigues, que teria acertado a vinda de Ancelotti para a seleção, foi destituído pela Justiça. O jornal ainda cita que o acordo, que contou com Kaká como intermediário, e tudo o que fora conversado “ficou no passado”, com o anseio de ser técnico da Canarinho tomando um gosto amargo.
Por enquanto, quem comanda o Brasil é Fernando Diniz, técnico do Fluminense. Ele tem contrato até julho de 2024. Sem presidente, clubes e federações precisam eleger um novo mandatário para a CBF até a penúltima semana de janeiro.
Foto Destaque: Carlo Ancelotti (Foto: Agência Brasil)
Créditos: O Sul