Retrô pede anulação da partida da Copa do Brasil e treinador da equipe afirma que erros na competição já é histórico

Geovanna de Paula

Geovanna de Paula

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Retrô aciona o Superior Tribunal de Justiça Desportiva para anular a partida com o Tombense, que aconteceu no último dia 08. O duelo foi válido pela segunda fase da Copa do Brasil, e equipe Azulina foi eliminada por 1×0, por pênalti mal marcado pela arbitragem. O técnico da equipe fez duras críticas a organização da competição e afirmou que esses erros são históricos.

O clube espera um posicionamento do STJD que pode ter algum retorno nesta sexta-feira para um possível julgamento. O presidente da Fênix, Laércio Guerra, também quer fazer um inquérito policial para resolver essa situação, depois do retorno do tribunal, para que não influencie nas tomadas de decisão.

Árbitro Paulo Roberto Alves Júnior. Foto: Twitter/Reprodução

Relembre o caso

O árbitro do confronto, Paulo Roberto Alves Júnior, marcou um pênalti polêmico que favoreceu a equipe mineira e prejudicou o time pernambucano. O árbitro entendeu penalidade máxima em um lance que dois jogadores do Tombense se chocam um outro, na ocasião havia alguns jogadores do Retrô ao redor, mas nenhum participou da jogada. O caso está sendo considerado um dos maiores erros de arbitragem, com esse ocorrido, Paulo Roberto, foi afastado das atividades da CBF.

Nota do Retrô

“A partir de agora nós vamos lutar e pleitear pelo cancelamento do jogo, incluindo inquérito policial para tentar entender o motivo daquela decisão e para outras instâncias para que a gente possa, de alguma forma, sanar todas as dúvidas sobre a licitude do jogo por parte do árbitro, excluindo do processo a CBF, que tem nos apoiado nessa causa”

“A Copa do Brasil gera muito prejuízo para quem não passa e uma equipe não pode ser prejudicada como a gente foi”

 

Dico Woolley. Foto: Retrô/Divulgação

“Essa questão da Copa do Brasil, ela é histórica, esses erros na primeira fase a gente vê muitas equipes de menor expressão passando, mas a gente vê também muitas injustiças, muitos times grandes se classificando sem merecer, e a gente não entende como uma competição tão rentável, com tanto dinheiro disponível para pagar para os clubes não colocam o VAR”, disse o técnico do Retrô, Dico Woolley.

O clube mineiro concordou que o a arbitragem foi equivocada ao marcar o pênalti que garantiu a vitória e classificação do Tombense. O árbitro além de afastado da CBF, também desativou as redes sociais após a repercussão do jogo.

Essa fase valeria R$ 2 milhões e 300 mil reais, por que não tira R$ 50 mil reais para colocar o VAR e ter mais credibilidade?, continuou Dico.

-A Copa do Brasil gera muito prejuízo para quem não passa e uma equipe não pode ser prejudicada como a gente foi no jogo contra o Avaí e aqui (Se referiu ao Tombense), contra o Prudence, Sergipe, Botafogo. Então tem que ser uma luta das equipes e de todos para que o jogo tenha igualdade e a igualdade se aproxima quando se tem o VAR, finalizou.

Destaque: Retrô/Divulgação

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