Em um momento durante o Clássico das Multidões, o técnico Enderson Moreira, parecia estar dando um puxão de orelha nos meias Fabinho e Ronaldo, o professor expressava um pouco de exaltação, mas o comandante garantiu que foi somente impressão e até brincou dizendo que deveria ter sangue italiano – os italianos são conhecidos por serem pessoas que falam gritando e gesticulando muito as mão, o que leva a terem fama de serem um pouco grosseiros.
-Eu devo ter algum sangue italiano, alguma coisa assim. Mas eu não estava falando demais, que eu me lembre, não. É o que a gente fala com jogadores, não só com eles (Fabinho e Ronaldo), mas com todos, é coisa normal de posicionamento, de como tem que ser, disse bem-humorado.
“Eu sou chato para caramba, eu trabalho muito pela vitória. Eu sou um cara que busco isso sempre e a cobrança é enorme com eles sempre, e eles sabem muito bem disso. Muitas vezes a gente sai com um bom resultado e às vezes a gente chama a atenção por outra coisa, estamos sempre corrigindo algumas coisas”, revelou.
“Como falei anteriormente, não é porque tem uma sequência de vitórias que está tudo certo nem quando a gente tem uma derrota está tudo errado, a gente tem que ter esse meio termo de reconhecer que tem coisas que foram muito positivas e coisas que não foram tão positivas assim”.
-Eu não gosto dessa questão de administrar resultado, eu acho que o resultado deve ser administrado faltando 5 ou 10 minutos, a forma da gente conceber a equipe foi sempre no sentido de sempre poder manter o mesmo ritmo. A gente não baixa as linhas, faz gol e recua, a gente tenta manter o mesmo padrão.
-Tem hora que o adversário consegue sair e nos joga para trás, mas na maioria das vezes tentamos subir as linhas, marcar mais em cima, cobrir um pouquinho mais bola. Acho que nesse aspecto a gente tem algumas correções, tem alguns posicionamentos, no primeiro tempo vamos conversar, é coisa natural de quem está sempre tentando aprimorar, concluiu.
