Sem a SAF, o Sport será mero coadjuvante no cenário regional?

Fabricio Fernandes

Fabricio Fernandes

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Fortaleza e Sport Club do Recife são dois dos principais times do futebol nordestino, mas apenas um deles tem tido bons desempenhos nos últimos anos. Ambos os times possuem uma base de torcedores apaixonados e estão sempre buscando o título da Copa do Nordeste, mas os tempos mudaram e, de fato, só há um grande favorito a levar o título da Copa do Nordeste esse ano, e esse time é o Fortaleza (Bahia é o azarão da vez).

Em termos de desempenho nos campeonatos, o Fortaleza tem sido mais consistente do que o Sport . O Fortaleza foi campeão da Série B do Campeonato Brasileiro em 2018 e foi campeão da Copa do Nordeste ano passado, em cima do próprio Sport, que tem tido resultados inconsistentes nos últimos anos, e ainda não conquistou um título importante desde 2008, estando muito longe de conseguir tal feito hoje!

Quando se trata de elenco, o Fortaleza tem uma ampla vantagem sobre o Sport Club do Recife, já que tem jogadores experientes com rodagem nacional e internacional.  A organização financeira do Fortaleza permite fazer um investimento maior no seu elenco em comparação com o Sport Club do Recife, o que pode ser visto através de contratações de jogadores mais experientes e caros e a capacidade de atrair bons jogadores, interessados em jogar numa equipe que tem se classificado para libertadores em dois anos seguidos.

Mas se existe um abismo em termos de elenco e capacidade de investimento, entre Fortaleza e Sport, será a SAF, se vier, a salvação do Sport?

Esse é um tema que está dividindo a torcida do Sport. Contudo, enquanto o Bahia já deu esse passo, foi comprado pelo grupo City e vem fazendo contratações de destaque, o Fortaleza que é uma equipe com situação financeira muito à frente do Sport, está nadando de braçada no cenário regional.

Portanto, cabe refletir se o Sport, sem a SAF, ficará relegado a um papel nunca antes visto no cenário regional, a de time coadjuvante.

Ao torcedor, resta esperar e torcer por uma surpresa, como chegar na final do ano passado (Copa do Nordeste) e sonhar com o acesso à série A em 2023,  mas até quando restará ao torcedor esperar por acasos, milagres e a incompetência alheia (como a que deixou o leão vivo até as últimas rodadas da série B ano passado)?

Será que dá para contar com a velha gestão administrativa amadora, muito aquém do que o futebol atual, de grande investimento e competitivade exige, para propiciar esses “milagres”? Acho bem díficil!

Vem SAF, ou  não vem?

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