Nesta segunda-feira, o presidente do Náutico, Diógenes Braga, concedeu entrevista coletiva na sede dos Aflitos para falar sobre o futuro da equipe, diante do rebaixamento eminente para a terceira divisão do futebol nacional. Ao lado do vice jurídico Luis Gayão e o vice administrativo Wesley Carvalho, o presidente anunciou a saída de toda a diretoria de futebol do clube, mas que permanecerá como o mandatário do Náutico para o próximo ano.
“Eu vou continuar. Esse processo que as pessoas falam de renúncia nunca esteve em pauta. Fui eleito e participei de um processo democrático. Tenho todo um grupo que confia em mim, que confirmou apoio, principalmente depois do último jogo. Confiança que a gente continue fazendo as coisas que estão certas e refaça as que deram errado”, afirmou.
Diógenes afirmou que o clube, no momento, não possui uma diretoria de futebol, confirmando a saída do vice-presidente de futebol, José Barbosa, e os diretores Eduardo Belo, Roberto Selva e Gilberto Correia.
“A diretoria de futebol colocou os seus cargos à disposição e nós aceitamos. A gente está em um processo de remontagem da diretoria. Se olhar para trás, tem muita coisa da qual a gente se arrepende. Faltou convicção esse ano, as ações foram mais impetuosas do que pensadas”, disse o mandatário.
“A maioria dos atletas tem os contratos vencidos daqui a três semanas. A gente precisa terminar o campeonato de maneira honrosa, não podemos simplesmente não jogar. A revolta que o torcedor está, nós também estamos”, acrescentou.
“Hoje estamos sem diretoria de futebol. O pessoal chegou e falou: “Estamos colocando os nossos cargos à disposição para que esse planejamento realmente inicie do zero”. A necessidade de iniciar do zero é importante. Às vezes quando a gente está em um processo e quer simplesmente consertar um processo, essa tentativa faz com que a gente não identifique erros”, concluiu.
