Ao todo, o Santa Cruz contratou 34 jogadores para a temporada 2022. Profissionais, que não renderam dentro de campo para o maior objetivo do clube, o acesso à Série C.
Uma semana após a eliminação na quarta divisão do Brasileiro, a diretoria do clube tenta colocar no papel o que precisa para o planejamento de 2023. Entre contratações, renovações e novo treinador. Além, de contar com jogadores vindo da base para compor o elenco profissional.
Mas até quarta-feira (24), dia previsto pela CBF – Confederação Brasileira de Futebol, para divulgar as datas da Pré-Copa do Nordeste, segundo o Coordenador Técnico do clube, Zé Teodoro, não estão oficializando nenhuma contratação.
“Estamos esperando a CBF divulgar até quarta-feira as datas, assim vamos buscar nomes que podemos trabalhar. No momento pegando muitas informações de jogadores, também, sendo oferecidos muitos atletas. Estamos analisando tudo.”
Zé Teodoro afirmou que vai trazer da base tricolor entre seis a seta jogadores para disputar a Pré-Copa do Nordeste, que poderão fazer parte do profissional do Santa Cruz na próxima temporada. Situação que o coordenador conhece bem, quando passou pelo clube, em 2011 e 2012, trabalhou com jogadores vindo da base, que hoje fazem parte da história do Mais Querido, como o ex-lateral-esquerdo e meia Renatinho, o zagueiro Everton Senna, o volante Memo e o atacante Gilberto.
“Nosso foco para trazer é no setor que tivemos mais dificuldades esse ano, no ataque. E vamos repor em algumas posições que já temos uma base. Eles vão chegar na mesma condição que se encontra quem já está na casa. Pronto pra jogar!
Se tem Jeferson Feijão, vamos trazer mais um para lateral; temos Ítalo , vamos repor com mais um na lateral-esquerda; goleiro; no meio de campo; no ataque, principalmente.” Comentou, Zé.
Quanto ao novo treinador, nenhum nome foi conversado ainda no Arruda. Apenas analisando. Existe a possibilidade de trazer apenas um para disputar a Pré-Copa do Nordeste e outra para a temporada que vem. Segundo, o coordenador.
Ao longo desse ano, vários erros foram cometidos pelas diretorias que estavam à frente do clube. A vantagem que trouxe com a eliminação da Série D, foi começar o planejamento mais cedo com quem ficou, para mais um ano difícil que o Santa Cruz vai enfrentar.
“Se tivesse começado o ano passado, em novembro, com Marcelo Martellote, teria trazido jogadores que se encaixariam no clube, no ataque, seria diferente. Pegamos o “bonde” andando. E corrigindo, trazendo jogadores com o campeonato andando, como foi com Alemão, Feijão e Hugo.”
