Ponto fraco do Timbu desde o ano passado, Náutico sofre cinco gols em bolas aéreas nos últimos cinco jogos

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A sequência de cinco derrotas do Náutico vem demostrando as falhas que a defesa alvirrubra comete desde o ano passado. O estilo ofensivo da equipe na edição de 2021 da Série B, criou uma gordura enorme para o time no primeiro turno, e a queda de desempenho devido aos problemas defensivos não colocaram o clube com risco de rebaixamento para a terceira divisão. Mas com a saída de atacante importantes como Erick e Vinícius, o Timbu deixou de ter qualidade na parte da frente, e os problemas da defesa se mantiveram no nível do ano passado. Agora, na vice-lanterna com apenas 18 pontos, o Náutico precisa de um milagre para escapar do rebaixamento, e este milagre, deve iniciar na defesa.

Nos últimos cinco jogos, em que o Náutico não pontuou em nenhum, a equipe sofreu incríveis dez gols, e cinco desses gols, saíram de uma jogada que vem sendo o calcanhar de Aquiles do Timbu nos últimos anos: Bola aérea. Assim como na final do estadual contra o Retrô, o Náutico sofreu vários gols que vieram de escanteios, faltas cruzadas na área ou de cruzamentos. Muitos desses gols ocorrem após um bate e rebate na área, em que a defesa alvirrubra não consegue afastar a bola e acaba sofrendo o gol.

No jogo contra o Grêmio, o primeiro da sequência negativa, após dois escanteios seguidos que resultaram em um perigo ao gol de Lucas Perri, o zagueiro Bruno Alves aproveitou outra bola alçada na área e cabeceou no contrapé de Perri, ampliando o placar para 2 a 0. No jogo seguinte, contra a Chapecoense em casa, os dois gols da virada da Chape partiram de bolas paradas – aos 28 minutos do segundo tempo, o zagueiro Léo aproveitou um desvio de cabeça e completou para o gol, e aos 46, Xandão cabeceou após um escanteio para virar o jogo e sacramentar a derrota alvirrubra.

Na última partida do primeiro turno, o Náutico sofreu mais um gol nos minutos finais vindo de um escanteio. Aos 39 minutos, após o goleiro Lucas Perri ter salvado o Timbu de um gol após um escanteio anterior, Eliel aproveitou o vacilo da zaga para chutar no canto de Perri e marcar o gol da vitória da Macaca.

E na partida contra o Bahia, mesmo cenário, desta vez, de uma falta cobrada por Jacaré – o zagueiro Bruno Bispo furou e após um bate e rebate na área, Ignácio mandou para o fundo das redes, abrindo os caminhos para o 3 a 0.

“A gente vem sofrendo com isso, mas comigo não teve gol de bola parada direta. Houve um desvio. A gente vem corrigindo, é um processo natural. Tivemos pouco tempo para trabalhar. A bola parada nos prejudicou de novo, poderíamos ter evitado”, comentou Elano após a partida.

O Náutico só não tomou gols em dois jogos nesta Série B: na vitória por 2 a 0 sobre o Operário em casa e no empare em 0 a 0 contra o Ituano. Atualmente, o Timbu tem a pior defesa da competição, com 29 gols sofridos até aqui – a segunda pior é o CRB, com 27. A equipe alagoana assume a décima colocação com 28 pontos, 10 a mais que o Náutico.

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