O Náutico empatou mais um jogo em casa ontem contra o Criciúma. Este já é o sexto empate do Timbu na competição, o quarto em casa, e o quinto jogo sem vencer desde a vitória sobre o Brusque, fora de casa, por 2 a 1. Em casa, o Náutico não vence desde o dia 24 de abril, quando bateu o Operário por 2 a 0.
O treinador Roberto Fernandes demostrou, na coletiva pós-jogo, m sentimento de frustação, principalmente pelos pontos perdidos nessas últimas duas rodadas, quando o time teve a oportunidade de vencer a partida e desperdiçou, seja por interferência da arbitragem ou por pênaltis perdidos, como foi o caso do jogo de ontem.
“A gente ter um jogo como foi contra o Tombense, que merecíamos a vitória e nesse ter saído atrás, empatar e não virar com um pênalti perdido, só não se frustra quem tem sangue de barata. É claro que bate uma tristeza. Mas sábado tem jogo. Temos que levantar a cabeça, ver o que dá para ser feito e quebrar esse jejum, por que é muito sofrimento”, desabafou o treinador.
Do jogo do Brusque para cá, foram duas derrotas, para o Vasco e para o Sampaio Corrêa, e três empates, contra Sport, Tombense e Criciúma, todos por 1 a 1 – foram cinco gols marcados e oito sofridos.
Roberto, porém, acredita que a equipe não deva focar nos sentimentos negativos que vem circulando o Náutico, e que o foco deve estar no Novorizontino, próximo adversário, com promessas do time ir com tudo para buscar sair deste jejum.
“A gente tem que ter muita serenidade. Pegamos uma sequência de jogos com dois dias de intervalo e agora não dá tempo para lamentar. Vamos descansar, trabalhar com o tempo que a gente tiver nos treinos, e ir com tudo para cima do Novorizontino”, concluiu Roberto.
