O empate controverso contra o Tombense, pela 14ª rodada da Série B, gerou indignação da torcida, comissão e diretoria alvirrubra com a arbitragem do jogo, que se estendeu do campo para o extracampo, com o presidente alvirrubro indo para a sede da CBF, nesta segunda-feira, para solicitar os áudios do VAR na partida. O Náutico divulgou uma nota criticando a marcação da arbitragem, chamando de “errada e bisonha”.
“O presidente Diógenes Braga, que acompanhou a delegação em Minas Gerais, ao invés de voltar com o grupo para Recife, seguiu direto para o Rio de Janeiro, onde se reunirá, já nesta segunda-feira (27), na sede da CBF. As reivindicações do Náutico serão levadas ao presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Wilson Seneme”, informou o clube em Nota oficial.
O caso
Aos seis minutos do segundo tempo, o goleiro Lucas Perri foi cobrar uma falta na entrada da grande área, escorreu e tocou a bola com o joelho, tendo que chutar a bola para longe pela presença do atacante Ciel, que estava ao lado do goleiro alvirrubro. O árbitro Leonardo Lorenzatto deu cartão amarelo para Perri, mas após um chamado do VAR, o juiz decidiu por expulsar o arqueiro alvirrubro, considerando que o goleiro impediu uma chance clara do adversário, já que Ciel dominaria a bola de frente para o gol aberto.
Já nos acréscimos da partida, o ala Pedro Vítor encostou no atacante do Tombense, Lucas Santos, dentro da área, e Lorenzatto viu um contato faltoso, marcando pênalti para o Tombense. O árbitro não consultou o VAR e o atacante Ciel converteu a cobrança, deixando tudo igual.
A nota do Náutico
A direção executiva do Clube Náutico Capibaribe, representada pelo presidente Diógenes Braga, informa que solicitará, junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a gravação do áudio do árbitro de vídeo do jogo deste domingo (26), entre Náutico e Tombense, disputado na cidade de Muriaé-MG, pela 14ª rodada da Série B do Brasileirão.
O presidente Diógenes Braga, que acompanhou a delegação em Minas Gerais, ao invés de voltar com o grupo para Recife, seguiu direto para o Rio de Janeiro, onde se reunirá, já nesta segunda-feira (27), na sede da CBF. As reivindicações do Náutico serão levadas ao presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Wilson Seneme.
Os principais pontos da solicitação do áudio da cabine do VAR são entender o desenrolar dos fatos acerca da expulsão do goleiro Lucas Perri e a marcação errada e bisonha de um pênalti por parte do árbitro Leonardo Willers Lorenzatto, da federação do Mato Grosso. Na ocasião, o profissional, mesmo com o auxílio da tecnologia, assinalou uma penalidade inexistente, gerando revolta e indignação de todos, seja torcida, atletas, comissão técnica, direção e público em geral.
O objetivo da visita é exigir uma arbitragem transparente e, principalmente, que não seja prejudicial a nenhum clube. O Náutico e sua imensa torcida merecem explicações.
