Jean Carlos é suspenso por 10 jogos no Pernambucano e poderá jogar a Série B deste ano

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Alívio Alvirrubro. O que poderia se tornar 90 dias de suspensão, acabou se tornando apenas 10 jogos no Estadual. O julgamento da expulsão de Jean Carlos e reclamação com a árbitra Deborah Cecília na Final do Campeonato Pernambucano foi feita hoje pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco, TJD-PE. A pena só será cumprida no próximo Campeonato Pernambucano ou em outra competição organizada pela Federação Pernambucana de Futebol, liberando o atleta para disputar a Série B deste ano.

O julgamento durou uma hora e quarenta minutos, no TJD-PE, e a decisão da pena foi definida no final da noite, quando, por maioria dos votos, os procuradores decidiram acatar a sugestão da defesa do meia alvirrubro, através do advogado Osvaldo Sestário, de desqualificar a menção de tentativa de agressão, ao contrário do que o relator Alexandre Dimitri votou, que previa a pena de, no mínimo, 90 dias, com base no artigo 254-A, que diz: “praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente”, correndo o risco de desfalcar o Timbu por 3 meses do Brasileirão

Jean Carlos, que estava presente no julgamento, manteve o seu discurso que em nenhum momento tentou agredir a árbitra:

“Jamais tentei agredi-la verbalmente ou fisicamente. Eu tentei explicar que tentei tirar o braço. Mostrar pra ela que não tinha dado a cotovelada. No começo eu disse ‘tá de sacanagem, eu tirei o braço’. E depois fiquei repetindo ‘eu tirei o braço, eu tirei o braço’, nada mais”, afirmou o atleta.

Já a oficial, disse que se sentiu ameaçada de agressão por Jean Carlos, reafirmando o que escreveu na súmula:

“Eu procurei dar dois, três passos para trás e estiquei meu braço como forma de reflexo, como uma autodefesa. Se não ele viria até a mim e eu iria cair para trás, sentada. O vídeo mostra a possível agressão, de uma possível peitada ou um murro. Tanto que ele teve que ser contido pelos outros jogadores”, afirmou.

O advogado de Jean Carlos falou em entrevista ao site ge.com, que sentiu como se a justiça tivesse sido cumprida, e que a punição de dez jogos teve um caráter educativo:

“Me sinto como se a Justiça tivesse sido cumprida, e foi. O relator veio com a opinião de manter a denúncia de tentativa de agressão, mas os demais não. Todos desaprovaram o que o atleta fez e essa pena tem o caráter educativo e pedagógico. Mas a justiça desportiva foi feita porque não houve tentativa de agressão e não se pode brigar contra as imagens. E elas são muito claras”, comentou.

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