Desde antes do começo da Série D, os jogadores do Santa Cruz falaram em inúmeras oportunidades que o apoio da torcida é fundamental para que o clube consiga passar por essa fase complicada da sua história. Os dois jogos que o Tricolor teve em casa terminaram em uma derrota, contra o líder ASA, e uma vitória, contra o Atlético de Alagoinhas. Agora, após a derrota contra a Jacuipense, a Cobra Coral precisa mais do que nunca que o fator casa jogue a favor do time, começando neste domingo contra o CSE.
O diretor patrimonial do clube, Theo Silva, afirmou que o Santa pretende entrar em contato com o Corpo de Bombeiros, o CBMPE, para que seja feita uma vistoria no intuito de contar com a presença de 35 mil tricolores no domingo.
“Nós estamos solicitando, até por conta do Todos Com a Nota (TCN), que o governo vai contemplar os clubes para ajudar a gente a sair desse prejuízo financeiro decorrente da pandemia. Vamos solicitar ao Corpo de Bombeiros. Estamos providenciando os últimos retoques para liberar o anel superior ou pelo menos parte dele. E a gente vai solicitar a liberação de mais espaço para o público coral, porque acreditamos que a nossa torcida vai abraçar o nosso clube e vai conduzi-lo à Série C”, afirmou o diretor na manhã desta terça-feira, em entrevista à Rádio Clube de Pernambuco.
Hoje o Arruda só pode receber 20 mil pessoas, dos 60 mil que é capaz de suportar. O plano do Santa é conseguir chegar à capacidade máxima ao fim do ano, mas são muitas exigências feitas pelo CBMPE para que isso aconteça de imediato. Alguns setores já estão recebendo reparos, como afirma Theo Silva, mas a diretoria tricolor entende que o processo para conseguir os 60 mil, será gradativo.
“A média de público que tivemos na última Série D, em torno de 30/35 mil pessoas. Demos exemplo ao Brasil. Foi público e notório que quando tivemos um público de 20 mil pessoas, vendemos praticamente todos os ingressos. Acreditamos que se colocarmos 30/40 mil pessoas no Arruda, a gente vai incentivar mais o time, para que tenha exito e a gente consiga atingir os objetivos. E o maior é o acesso”, comentou.
Dentre as exigências do CBMPE, estão a colocação de placas de saída de emergência, iluminação destes setores emergenciais, revitalização dos banheiros do anel superior e algumas barras de proteção, principalmente no anel superior. O diretor também afirmou que à alguns equipamentos que precisam ser repostos, já que, por exemplo, parte da fiação do estádio foi furtada: “Estamos providenciando tudo isso. Todos os ajustes serão feitos para que o Corpo de Bombeiros compreenda que o público do Santa Cruz é muito grande”, concluiu.
