Felipe Conceição acredita em merecimento na classificação do Náutico para a final do Pernambucano

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Apesar da classificação sofrida sobre o rival Santa Cruz para a final do Campeonato Pernambucano, o treinador Felipe Conceição reconhece que a equipe não jogou o seu melhor futebol, mas ficou aliviado com a classificação para a final do estadual, elogiando novamente a entrega dos jogadores.

“Não fizemos um bom primeiro tempo, muito abaixo, erramos demais e entramos na pilha do adversário, que não veio para jogar, veio para a disputa dos pênaltis, para abdicar do jogo. Merecemos a vitória muito por isso, pela postura de buscá-la até o fim, pelo crescimento no segundo tempo. Chegamos mais na área adversária, tivemos mais chances e um volume maior”, comentou Felipe Conceição.

O treinador apontou um crescimento de performance do elenco na segunda etapa, atribuída por ele ao cansaço da equipe Tricolor e às alterações feitas durante todo o segundo tempo.

“No segundo tempo nós crescemos, pressionamos bem o Santa Cruz. Acho que após cinco ou dez minutos, tivemos um volume muito grande e assim foi até o final e infelizmente não conseguimos fazer o gol antes das penalidades. Mas nos pênaltis, venceu a equipe que buscou a vitória, que jogou mais dentro do jogo”, analisou.

A torcida chegou a xingar o treinador de “Burro” na segunda etapa, principalmente na entrada de Wagninho no lugar de Rhaldney, mas Felipe Conceição acredita que a falta de paciência da torcida vem do ano passado, quando após um começo avassalador na Série B, o Náutico entrou em uma má fase e desperdiçou a chance de subir para a primeira divisão: “Quando você chega em um clube tem as coisas atrás, de antes da chegada. A reta final do Náutico no ano passado não foi boa. Para mim, o Náutico era uma das equipes favoritas na Série B. Isso já causou uma frustração. O início deste ano já começou conturbado com a saída do treinador (Hélio dos Anjos) e a minha chegada. Então tudo isso gera um peso, e isso se refletiu também em um jogador que a torcida reclamou da entrada dele (Wagninho)”.

“A entrada dele (Wagninho), assim como a de outros atletas, ajudou a equipe a crescer no segundo tempo. Meu trabalho é usar o que eu acho que é melhor para a equipe. Wagninho está acostumado, vinha atuando e estava com ritmo. O Rhaldney precisa ganhar esse ritmo. É o titular da posição, mas sentiu a dificuldade”, concluiu o treinador.

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