Enquanto o presidente Joaquim Bezerra cumpre um período de afastamento de um mês da cadeira executiva do Santa Cruz, as demandas do Tricolor ficarão a cargo do então responsável pelo Conselho Deliberativo, Marino Abreu. E, segundo ele, as suas duas primeiras tarefas já estão engatilhadas, e envolvem o futuro do órgão que preside e a apuração do episódio de violência entre uma conselheira e um sócio na última terça-feira, na Arena de Pernambuco.
De imediato, Marino fará uma convocação para alinhar como irá acontecer o processo de nomeação do novo presidente do Conselho Deliberativo do Santa, uma vez que o período de licença de Mário Godoy, eleito para o cargo, se encerrou.
“Como meus primeiros atos, tou convocando uma reunião do Conselho (Deliberativo) para a próxima quinta-feira, já que o período de licença de Mário Godoy se encerrou, então ele está oficialmente fora do cargo”, afirmou.
A outra ação, segundo apontou o presidente interino, é voltada para a possível punição de um crime que aconteceu na Arena de Pernambuco na última terça-feira, instantes após a Cobra Coral ter sido eliminada da marca penal pelo Floresta. Um sócio do clube identificado por Heitor Dantas agrediu a conselheira coral Ana Duarte, que foi encaminhada ensanguentada à delegacia da 5ª Sessão de Camaragibe. O desdobramento do caso foi acompanhado de perto por Marino, que assegurou estudar junto ao Tricolor uma pena ao homem.
“E eu vou iniciar um procedimento, não é a decisão, mas é um procedimento de apuração de eventual punição do torcedor, no caso o sócio do clube que agrediu uma conselheira no rosto no jogo (contra o Floresta). Fiz de tudo para prestar o maior apoio em nome do conselho e do clube, fiquei na delegacia com ela até a madrugada”, disse.