Não há dúvidas que o torcedor alvirrubro voltou a sorrir nos últimos dois jogos. Com duas vitórias importantes para manter o sonho do acesso vivo, o Timbu teve participações negativas de um dos setores nas últimas partidas: A defesa. Sempre saindo atrás e tendo que ir em busca do placar, o Náutico não teve vida fácil nesses últimos jogos, e teve que contar com o ataque para encaixar essa magnífica fase.
Com a saída de Wagner Leonardo, chamado de volta por Fernando Diniz (Então treinador do Santos), o Timbu não achou, e ao que aparenta, nem procurou, um zagueiro no nível do santista. A solução da diretoria alvirrubra foi chamar Carlão e Rafael Ribeiro de volta do Corinthians e Fluminense, respectivamente. Nenhum dos dois conseguiram atingir a regularidade e qualidade que Wagner entregou no Náutico. Com isso, o que antes era a defesa menos vazada com apenas 8 gols sofridos em 14 jogos, virou uma das mais vazadas, com 27 gols sofridos em 15 jogos.
Por outro lado, na era Chamusca, o Náutico era completamente ineficiente no ataque, algo que mudou completamente com a chegada de Hélio dos Anjos. Em seis jogos no comando do time, o Timbu só marcou 5 vezes e chutou a gol 25 vezes, o que dá uma média de 5 chutes por gol. Já em apenas 3 jogos no comando de Hélio, o Timbu marcou 6 gols, e chutou 17 ao gol.
Com isso, é possível concluir que o Náutico tinha uma média de 1,3 gols sofridos por jogo, mas uma média de 0,83 gols marcados. Em três jogos, o Timbu subiu isso para 2 gols marcados, mas aumentou a marca de gols sofridos para 2 por jogo.
O Timbu joga só no próximo sábado, às 16h, no Moisés Lucarelli em Campinas, contra a Ponte Preta.