Futebol pernambucano em “queda livre” no cenário nacional

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O futebol evoluiu nos últimos anos, principalmente fora dos gramados. Os cartolas, que antes eram simples torcedores, amantes do clube que torcia, hoje, nos grandes clubes, esses personagens precisaram estudar, sim, se atualizar, pois o futebol também ganhou uma nova roupagem.

Recife é o refugio do trio de ferro de Pernambuco, Náutico, Santa Cruz e Sport, somando mais de 300 anos de história, que os torcedores estão vendo há anos, esse glamour cair.

O Terror do Nordeste, neste ano volta à Quarta divisão, sofrendo com uma administração que contratou 40 jogadores na temporada – podendo vir mais para à seletiva do Nordestão. Pior, foi rebaixado e ninguém se quer apareceu para se posicionar para imprensa e os apaixonados torcedores.

Figurando ou passeando na elite do futebol, o leão rugi manso, anda de cabeça baixa, e a esperança por dias melhores com a nova gestão, foi de água à baixo. Na vice-lanterna da Série A, falhas primarias aconteceram pela Ilha do Retiro. Deixar de escrever atletas na CBF, foi um ponto “duro” de engolir. Logo quando mais precisa.

O início da Série B para o Náutico, foi avassalador. Foram 14 jogos sem perder, aquela moral elevada para os jogadores, comissão técnica, dirigentes e torcedores. Claro, que todos sabiam que uma hora, o freio ia vir, mas voltaria. Não voltou.

Com esse mínimo histórico dessa temporada de 2021, que ainda não acabou, o futebol pernambucano mostra porque está atrás no ranking nacional da CBF, e com vizinhos a nossa frente.

No pódio nordestino, Ceará e Fortaleza se garantem. E que profissionalismo os dois clubes assumiram. Vai de dentro pra fora. Ou seja, da presidência à comunicação. Não é atoa que o Fortaleza ocupa uma posição dos quatros melhores da Série A. Já o Ceará no top ten com uma campanha excelente.

Bahia e Vitória seguram o segundo lugar no ranking do futebol do Nordeste. Mesmo com campanhas a desejar, se destacam, pois o tricolor baiano na primeira divisão representa o futebol do estado. E o Vitória, na segundona, parece não representar bem o futebol do leão e sua torcida, se batendo na zona de rebaixamento.

Por fim, Alagoas… é torcedor. Os dois times de Maceió vem trabalhando bem na Série B. O CRB, briga para ter um acesso, quarto colocado. Campanha consistente. O CSA, vem logo abaixo do rival, oitavo colocado, mantendo uma sequencia entre os 10 melhores da competição.

Com muito respeito aos dirigentes do futebol de Pernambuco, os times vem perdendo visibilidade, credibilidade e confiança, no que se diz respeito ao profissionalismo. Falta muita coisa para voltar ao cenário do futebol. Mas tudo começa com a profissionalização dos departamentos. Colocar cada um no seu devido lugar. No que sabe fazer. Sem inventar. Nem acolher conhecido, parente, amigo para agradar. Precisam entender que o futebol hoje exige mais, muito mais do que a paixão, emoção e vaidade.

Assim, será tarde demais para segurar essa “queda”.

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