Ataque alvirrubro é destaque negativo na derrota contra o Vila Nova

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Foto: Marllon Costa

O Náutico saiu derrotado ontem do Estádio OBA em Goiânia. A derrota por 1×0 para o Vila Nova não só piorou a situação do timbu na tabela do brasileirão, como expôs ainda mais um problema que vem sendo recorrente nas últimas partidas da equipe alvirrubra: A falta de produtividade do ataque.

Para a partida de ontem, o treinador alvirrubro decidiu iniciar com Paiva, Vinícius e o volante Luiz Henrique no ataque. A opção de Chamusca de iniciar a partida com Luiz Henrique, que é volante de origem no lugar de Tailson, só demostrou a falta de confiança do treinador na atual fase da ponta-direita do Náutico, que nunca teve um jogador seguro desde a saída de Erick.

“A gente tem trabalhado e treinado principalmente essa fase (ofensiva), mas estamos pecando na hora de tomar as decisões. Erramos muito no último passe. No primeiro tempo, até chegamos bem. Mas, no segundo, rondamos a área e tivemos pouca efetividade. Tenho procurado trabalhar nesses dias que tive as finalizações, tomadas de decisões e a mecânica ofensiva. Estamos tentando entrosar melhor os jogadores. Mas estamos sendo pouco efetivos. É continuar trabalhando, analisar esse jogo com calma, passar aos jogadores e voltar a vencer. Para isso, precisamos ser efetivos”, afirmou Chamusca na coletiva pós-jogo.

O Náutico, apesar de ter começado bem e ameaçando a meta do Vila Nova, perdeu o controle da partida já na metade do primeiro tempo, e todos os ataques a partir dali, foram ineficientes: “Começamos muito bem o jogo, com intensidade e marcando o adversário. Pressionamos boa parte do primeiro tempo. Mas no final tivemos dificuldade em segurar a bola e eles têm um jogo de contra-ataque forte por serem um time reativo. Demos ao adversário uma chance, apesar do erro de arbitragem pela falta com a cotovelada do Moacir no Vinícius que era para cartão, e o árbitro de uma falsa vantagem já que nosso jogador estava com dois jogadores em cima no ataque. Tivemos o erro do Paiva e saiu o contra-ataque. No segundo tempo, tivemos muita posse e pouca criação de oportunidade. É muito preocupante a situação do nosso ataque. Precisamos ser mais eficientes. Finalizamos 14 vezes e apenas duas no alvo”, comentou Chamusca.

Com a derrota do Náutico e o empate entre Sampaio e Operário, o timbu caiu para a 8ª colocação com 35 pontos. Caso o Goiás vença o confronto contra o CRB, o timbu ficará a 5 pontos do G4, diminuindo cada vez mais o tão sonhado acesso à primeira divisão: “Se olhar a tabela, é muito clara a classificação. O Náutico teve uma queda em relação à posição, mas não de patamar técnico. Precisa melhorar em vários aspectos e pensar jogo a jogo. Hoje melhoramos em algumas fases, mas em outras estamos tendo dificuldades. É preparar e trabalhar a equipe para o próximo jogo tentando melhorar nesses aspectos. Apenas pontuando vamos subir. Só através das vitórias isso vai acontecer. Precisamos evoluir em vários aspectos para pontuar e subir na classificação”, concluiu Chamusca.

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