Precisando vencer para sobreviver na série D, Nilson quer uma equipe “mais incisiva” dentro de campo

Anderson Silva

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Vitória, a última vez que o torcedor do Central viu seu time sair de campo com três pontos, foi no dia 13 de junho. De lá pra cá, o time não conseguiu vencer, somando-se 8 partidas até o momento.

Todo esse retrospecto negativo influenciou na tabela de classificação. O time está na última colocação de seu grupo com 8 pontos e vai enfrentar neste sábado(14), o terceiro colocado Campinense, fora de casa, às 15 horas. O técnico Nilson Corrêa acredita que o time vai se comportar bem, apesar de precisar urgentemente da vitória para ainda sonhar na competição.

“É uma situação que nós estamos habituados a viver e certamente não estaremos nervosos, até porque apesar da vitória não ter aparecido ainda, o time tem se comportado bem e tem apresentado uma evolução boa”, declarou.

A chance de classificação para próxima fase é remota, a Patativa está a 5 pontos do primeiro time dentro do G4, que é o Treze-PB. O treinador centralino ainda continua esperançoso, mas quer pensar em cada jogo.

“Nós temos que pensar jogo a jogo. Só é possível continuar esse sonho se nós vencermos o nosso jogo diante do Campinense, vencendo… ganhamos mais uma semana para sonharmos seguindo acreditando que é possível nossa classificação” disse.

Desde que chegou ao Central, Nilson tem procurado alternativas para achar um modelo de jogo que se encaixe bem, para que o time possa conseguir as vitórias que precisa. Na última partida contra o ABC, o sistema utilizado foi o com três zagueiros, o 3-5-2. Para a próxima partida, ele pretende usar o mesmo esquema.

“Vamos iniciar com o mesmo sistema, com os três zagueiros, eu trouxe o Rosa um pouco mais pra trás que é um jogador com excelente qualidade técnica e vamos jogar somente com um volante, que é o João. O Pedro Maycon vai fazer esse meia mais avançado jogando mais perto do Rogerinho e do Jardel a frente”, analisou o treinador.

Dentro de campo a expectativa do treinador é que a equipe possa ser mais ofensiva e criativa do que nas últimas partidas.

“O que tem que ser percebido por todos e aí óbvio que é o meu entendimento também, é o último terço do campo, ali que nós precisamos melhorar, fazer diferente, ser mais criativos. Nós temos que ser mais incisivos no último terço, finalizar e arriscar mais. O que está nos faltando nesse momento, é melhorar o nosso poderio ofensivo e criativo no jogo”, comentou Nilson.

Ambiente do clube

Muitos clubes brasileiros estão passando por problemas financeiros, quer seja por causa de gestão ou por conta da pandemia. No Central, as coisas não são diferentes, a Patativa passou por uma reformulação interna em seus departamentos com a saída do presidente, Alexandre César e a posse do novo mandatário, Clênio. Para Nilson, essas mudanças foram importantes para o time ter um ambiente de trabalho mais tranquilo nesta semana.

“Tivemos uma tranquilidade maior porque temos a quem recorrer, temos uma pessoa que tem se demonstrado muito solista na pessoa do presidente Clênio e também o Adnaldo, que já estava conosco, porém agora com mais autonomia. Às outras pessoas que estão por trás nos ajudando, então o ambiente está muito melhor e com isso a nossa semana de trabalho foi boa”, comentou.

Nesta sexta-feira(14), a diretoria anunciou que pagou 40% dos salários dos atletas e também da comissão técnica.

Segue nota oficial do clube:

“O presidente Clênio Lima, preocupado com a situação dos jogadores, em virtude do não pagamento da empresa INOVAR aos salários dos mesmos, o presidente trabalhou e conseguiu levantar recursos para o pagamento de 40% da folha do mês de agosto. Além dos jogadores, a comissão técnica também recebeu 40% e viaja na tarde desta sexta- feira(13), rumo à Campina Grande-PB com parte da folha de agosto paga.”

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