O Brasil venceu o time do México pelo placar de quatro a um 4 a 1 diretamente da marca penal, após um 0 a 0 no tempo normal e prorrogação. Agora, os canarinhos se classificaram para a final, onde disputam o bicampeonato olímpico.
Atualmente, o Brasil espera o adversário que sairá como vencedor da partida entre Espanha e Japão, na próxima sexta-feira. E a grande decisão acontece no sábado, dia sete, no estádio Yokohama. Já o México, disputa a medalha de bronze contra a seleção que sair derrotada desse confronto.
Na escalação do Brasil, tiveram algumas mudanças para este jogo. Matheus Cunha que venha sendo titular desde o início do torneio, não se recuperou da contratura muscular na coxa esquerda, assim, Paulinho assumiu a posição, forçando o técnico André Jardine a mudar taticamente o time.
O jogo
As seleções deram o pontapé inicial buscando o jogo. Os mexicanos acreditavam nas bolas lançadas na área, já o Brasil, preferiu trabalhar a jogada pelas laterais, e foi assim, que Guilherme Arana por pouco não conseguiu balançar as redes aos 13 minutos. A bola foi em cima do goleiro Ochoa.
Seis minutos depois, agora pelo lado esquerdo, Claudinho, a novidade do jogo, deu um passe para o experiente Daniel Alves, que achou Anthony, mas o atacante foi parado pelo goleiro mexicano.
Aos 22 minutos, continuava a pressão brasileira, que esbarrava em Ochoa.
Aos 27 minutos, lance que precisou do VAR. Douglas Luiz foi derrubado dentro da área. O árbitro marcou pênalti, mas o VAR não viu irregularidade.
No final do primeiro tempo, Vega assustou a defesa brasileira, mas o pernambucano Nino colocou a bola pra linha de fundo.
Mas aos 42 minutos o México chegou forte com Romo, ficou frente a frente com Santos, que salvou o Brasil de ver o gol adversário.
E a pressão continuou em cima dos brasileiros até o final do primeiro tempo, com Antuna recebendo na grande área, mas bateu por cima da barra.
Na segunda etapa, logo aos sete minutos Richarlyson invadiu a área mexicana e caiu, no banco de reservas a seleção pedia pênalti, mas a arbitragem mandou seguir o jogo.
A partida truncada no meio de campo dificultava o Brasil a chegar no goleiro Ochoa. Tentava de todas as formas quebrar essa marcação. Uma das saídas era trabalhar pelos lados.
Só aos 20 minutos com Anthony pela direita, que os brasileiros furaram o bloqueio, mas o arqueiro Ochoa estava ligado.
Em seguida, mais mudanças no time brasileiro. Sai Paulinho, e entra Gabriel Martelei e Reinier no lugar de Claudinho.
Aos 36 minutos, Daniel Alves cruzou para Richarlison de cabeça tentar, mas bateu na trave mexicana. A melhor oportunidade do segundo tempo.
Sem conseguir balançar as redes, os dois times, o jogo passava as expectativas para a prorrogação.
Prorrogação
As duas seleções buscavam o gol, mas esbarravam ainda num jogo truncado, marcação forte e muitas faltas.
No Brasil , Anthony deixou os gramados para a entrada de Malcom, que já entrou ligado e criou essa jogada da direita para Richarlyson na grande área, mas a defesa do México chegou primeiro.
Parecia que as duas seleções queriam mesmo ir para os pênaltis. A produtividade de boas jogadas não aconteciam, nenhum tipo de exposição era apresentada. Garantir o resultado era a melhor escolha no momento.
Já de olho nas cobranças de pênaltis, André Jardine mudou Douglas Luiz, com um cartão amarelo, para a entrada de Matheus Henrique .
Pênaltis
Nos pênaltis, Santos de cara, já defendeu a primeira. O Brasil marcou com Daniel Alves, Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier. O México perdeu as cobranças de Aguirre e Vásquez. Assim, carimbou mais uma final para o Brasil nos Jogos Olímpicos, que vai em busca do bicampeonato.