Nos pênaltis, Seleção Feminina do Brasil perde para o Canadá e se despede do sonho da medalha Olímpica em Tóquio

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Kaline Bradley | 30 de julho de 2021

Com pouca criatividade, as jogadoras da Seleção Brasileira foram paradas nos pênaltis pelo Canadá, e viram a goleira Labbé crescer ao defender as cobranças de Andressa Alves e Rafaelle. Foi nos pênaltis que o sonho da medalha de ouro para a Seleção Feminina parou.

Aos 90 minutos, deixando a desejar na atuação, o placar de 0 a 0 insistia não sair. A equipe da treinadora sueca Pia Sundhage acordou e viu que voltariam mais cedo pra casa sem a desejada medalha após o placar não mudar na prorrogação e o time perder na cobrança de pênaltis para o Canadá por quatro a três, saindo das quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O destaque ficou por conta da goleira Labbé, que defendeu as cobranças das jogadoras Andressa Alves e Rafaelle.

O jogo

As brasileiras tiveram posse de bola, enquanto as canadenses deram chance. Após uma marcação forte na saída de bola, o Brasil chegava na área, mas não tinha força para concluir em gols.

Debinha teve duas oportunidades , mas parou na trave. Em seguida, Tamires, pela esquerda, trabalhou com Marta, após se livrar de uma marcação, mas mais uma vez a travessão estava no caminho delas.

Enquanto isso, o Canadá foi se achando no jogo. Pela direita, Lawrence cruzou com tranquilidade para Sinclair, mas não conseguiu dominar a bola e deixou fácil para a goleira pernambucana Bárbara.

Lodo depois, as brasileiras tiveram um susto com Fleming, que chutou rasteiro e mandou a bola rente à trave. Não demorou para mais um lance de perigo da equipe de Bev Priestman no primeiro tempo. Dessa vez, com um lançamento, Beckie viu uma brecha nas costas de Rafaelle, mas desperdiçou a chance na hora da finalização.

Com dificuldades na hora da criação de jogadas, as brasileiras tiveram um momento de reencontro no jogo com a experiente Formiga que lançou para Duda, e acabou caindo na grande área. A árbitra marcou pênalti e a assistente apontou impedimento. Com o auxílio do VAR, a posição da jogadora do Brasil estava legal e a marcação foi cancelada.

Ao final do primeiro tempo, Debinha teve a chance de abrir o placar. Mas, Labbér estava ligada no lance. O grito de gol não saiu outra vez.

Segundo tempo

Na volta para o segundo tempo do confronto, o Brasil estava mais atento, melhor. Arriscou com Andressinha e a goleira canadense parou a jogada. Em seguida, foi a vez de Rafaelle arriscar, mas Labbér não deixou.

A Seleção do Canadá teve um momento de pressão no Brasil com Prince e Sinclair. E Gilles de cabeça carimbou a travessão canarinha.

As brasileiras não desistiram, tentavam empurrar a adversária com Debinha que obrigou Labbér a trabalhar. Depois, Marta tentou na cobrança de falta que a goleira canadense deu rebote, mas ninguém aproveitou. O jogo foi chegando ao final, e as duas Seleções se arriscaram mais em busca do gol.

Bárbara de um lado, evitava a jogada de Beckie ser finalizada. Do outro, com Rose pela esquerda e travou em Érika. E nos minutos finais , as canarinhas insistiam com Debinha. Ludmila chutou, mas sobrou pra Labbé. E Bárbara fechou o tempo normal, segurando um lance de Lawrence.

Prorrogação

Não tinha como ser diferente. Seleções se doando, superando o cansaço, desgaste e tentando encontrar o balançar das redes. O Canadá teve as chances com Gilles e Beckie, assustando a goleira Bárbara. E o Brasil tentava jogadas com Ludmila, depois com Tamires, que mandou para Debinha, esbarrando na goleira Labbé. Assim, o 0 a 0 continuava. Levando a decisão para a marca penal.

Pênaltis

A disputa do Brasil começou bem. Bárbara segurou a cobrança de Sinclair. Marta, Debinha e Érika balançaram as redes. Fleming, Lawrence e Leon marcaram para o Canadá.

Mas, quando Andressa Alves assumiu a responsabilidade, chutou a meia altura, e deixou fácil para Labbé defender. Gilles aumentou para o Canadá. E, por fim, Rafaella fez a última cobrança e Labbér brilhou.

Chegou ao fim o sonho desejado da Seleção Feminina do Brasil por uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos.

Cobranças

No final do jogo, a rainha Marta, pediu que as cobranças fossem em cima dela que já estava acostumada, e não dessa nova geração. Pediu ainda para que não cobrassem algo que nunca foi investido no passado.

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